Vai até o dia 5 de agosto o prazo determinado pela legislação eleitoral para realizar as convenções partidárias. É o momento em que as siglas decidem oficialmente se lançam e quais serão as candidaturas para as eleições. No encontro, os partidos devem elaborar uma ata que é protocolada no Tribunal Regional Eleitoral.
No Paraná, entre os partidos com pré-candidato ao governo, o PSD do deputado Ratinho Junior, é a primeira legenda a realizar convenção. O MDB, do senador Roberto Requião, que ainda não definiu se lançará candidato ao governo, também realiza o encontro no sábado.
No segundo fim de semana do período de convenções, o PSOL deve homologar a candidatura do Professor Piva, na sexta-feira, 27. O PT deve confirmar a candidatura do Doutor Rosinha. No dia seguinte, domingo, 29, a Rede deve lançar a candidatura do Jorge Bernardi ao Governo e de Flavio Arns ao Senado.
Por último
No último fim de semana do prazo legal das convenções, o PDT deve confirmar a candidatura do ex-senador Osmar Dias ao Governo do Paraná. O encontro será no dia 4 de agosto, no Clube Recreativo Dom Pedro II. O PP, que deve lançar a candidatura à reeleição da governadora Cida Borghetti, marcou a convenção para o dia 5 de agosto, domingo.
Drama tucano
Entre os partidos maiores, que ainda não definiram se vão lançar candidatos ao governo ou apoiar chapas já pré-definidas, o PSDB, presidido pelo ex-governador Beto Richa, pré-candidato ao Senado, deve realizar a convenção no sábado, 4 de agosto. O PPS, do deputado federal Rubens Bueno, que também não declara oficialmente apoio a outras chapas, deve fazer a convenção no dia 3 de agosto. O PSL, do deputado federal Fernando Francischini, chegou a marcar convenção para este sábado, mas a data foi cancelada.
O vice de Alckmin
Ao que tudo indica será mesmo Josué Gomes o vice de Alckmin. O rapaz é empresário com patrimônio declarado de R$ 96 milhões, e é também filho de José de Alencar, aquele que foi vice de Lula.
Nossa língua portuguesa
Um escritório de advocacia encaminhou registro para OAB de São Paulo, queria ser "Sociedade de Advogados e Advogadas". A OAB-SP cortou as asinhas, rejeitou o pedido e encaminhou aula básica da última flor do Lácio: "o plural de advogado na língua portuguesa é advogados, sendo desnecessário complementar advogadas, quando houver mulheres".
