Fábio Campana

Tudo em jogo

Pressionado de um lado pelo irmão Alvaro Dias, do Podemos; de outro pelo deputado Marcio Paulik, do SD, resolveu propor o inaceitável para Requião.

De repente, não mais que de repente, Osmar Dias voltou aos velhos tempos e recuou no acordo com Requião e o MDB. Pressionado de um lado pelo irmão Alvaro Dias, do Podemos; de outro pelo deputado Marcio Paulik, do SD, resolveu propor o inaceitável para Requião: um acordo branco para receber apoio público e só dar o seu nos bastidores a Requião. Sem coligação. Com aplausos frenéticos de Augustinho Zucchi, Celso Silva e assemelhados.

Para compensar a falta do MDB, sua estrutura e seu tempo, Osmar quer o PSB e o PPS. O PSB faz qualquer negócio, desde que Beto Richa, do PSDB, seja candidato a senador e o PDT faça coligação nas proporcionais.

Osmar diz que aceita se Beto Richa for candidato a deputado federal. Mas essa condição é Beto quem não aceita. Ou é senador ou não vai.

Sem acordo branco

Osmar Dias disse ao blog há pouco que não fará acordo branco com Requião. E que sua decisão final sobre o MDB ele só comunicará a Requião amanhã, às 14h. “O acordo com o MDB não está fechado, mas eu não posso pensar só em mim. O Gustavo Fruet desiste de sua candidatura a deputado federal se eu fechar com o MDB. O mesmo acontece Marcio Paulik, do SD, que me apoia. São companheiros leais a quem devo consideração”, disse Osmar Dias.

Ratinho no tabuleiro?

Ratinho Jr olha de camarote e abre possibilidades para negociação. Quer Osmar Dias em sua chapa como candidato a senador. Aceita Beto Richa como candidato a deputado federal. E leva também Oriovisto Guimarães para completar a chapa principal. Mas não fechou nada. Tudo está em negociações.

Tudo em jogo

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