Ora, pois, menos de doze horas depois do STF impedir sua prisão – pelo menos até a conclusão do julgamento do habeas corpus preventivo, marcado para o dia 4 , o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a desafiar a força-tarefa da Operação Lava Jato, a quem atribuiu “mentiras”, voltou a negar com veemência que seja o dono do apartamento triplex do Guarujá (SP), pivô de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão, e clamou. “Quero que a Suprema Corte analise o mérito do processo”.
Em entrevista, Lula foi enfático. “A Polícia Federal mentiu no inquérito e mandou para o Ministério Público. O Ministério Público pegou o inquérito mentiroso e transformou numa acusação mentirosa e foi pro Moro. E o Moro deu uma sentença mentirosa. E vem pro TRF-4 que deu outra sentença mentirosa”, disse.
A sorte de Lula será decidida pelo Supremo depois da Páscoa, quando os ministros irão votar o pedido do líder petista de permanecer em liberdade até que se esgotem todos os recursos contra a condenação que sofreu no caso triplex.
Só Osmar com Alvaro
Em evento de filiação do Podemos (PODE), no Teatro Positivo, em Curitiba, o senador Alvaro Dias disse na quinta-feira, 22, que convidou seu irmão, ex-senador Osmar Dias (PDT), para se filiar à legenda da qual é expoente. Informações do Bem Paraná. Pré-candidato à Presidência da República, Alvaro disse que conversa com todos os pré-candidatos ao governo do Paraná para compor aliança, admitindo ter negociado com Ratinho Junior (PSD), mas que, por enquanto, mira apenas Osmar para compor palanque no Estado para as eleições de outubro.
Greca, o cabo eleitoral
Cida Borghetti tem um cabo eleitoral de peso em Curitiba, o prefeito Rafael Greca. Greca é um dos grandes entusiastas da candidatura de Cida ao Palácio Iguaçu. Aliás, o prefeito anunciou, ainda no ano passado, que “por lealdade e amizade” caminharia junto com Cida em 2018. As informações são do Impacto Jornal.
Barbosa, o adversário do PT
O PT recebeu pesquisas e análises que apontam um nome como o mais perigoso para as pretensões eleitorais do partido em 2018: Joaquim Barbosa. O ex-ministro do STF, que apareceria com quase 10% em alguns cenários traçados para a legenda, teria potencial de atrair parte do eleitorado petista, por sua história e perfil de centro-esquerda —ainda que tenha condenado líderes da agremiação no processo do mensalão.
As mesmas análises dizem que, depois de tudo o que aconteceu no Brasil, candidatos que seguem com o mesmo discurso, como Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) correriam o risco de “virar pó”.