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Fábio Campana

O fim da Agência Janot

Dado surpreendente: em uma só edição do Jornal Nacional, das 29 notícias veiculadas, 24 teriam como origem a PGR.

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O staff de Raquel Dodge, procuradora-geral da República, fez um grande levantamento sobre as movimentações da chamada “agência Janot”, que, há meses, não passava um dia sem distribuir informações para determinados grupos da mídia – e enviou tudo ao Supremo. 
No meio do levantamento, um dado surpreendente: em uma só edição do Jornal Nacional, das 29 notícias veiculadas, 24 teriam como origem a PGR. Mais: do bloco de procuradores ligados a Janot, sobrou apenas um. Os demais foram transferidos.
Isso confirma a suspeição de que Rodrigo Janot fazia da Procuradoria um instrumento de ação política combinado com a mídia mais poderosa do País, a dos Marinho. Uma perigosa rede de intrigas e acusações que começava na negociação com delatores e terminava no Jornal Nacional. Um atentado à democracia. 

Gleisi, fogo e fúria

A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT por obra e graça de Lula, incorporou o espírito da ex-presidente Dilma Rousseff que reclamava da mansidão dos homens que a ajudavam a governar. Tal qual, Gleisi deu agora de reclamar da mansidão dos homens que a ajudam a comandar o partido. Ambas – mais Gleisi do que Dilma – estão encrencadas na Justiça.

Zeca Dirceu citado

O  deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) teve o nome citado em recente depoimento feito à Polícia Federal de São Paulo, em inquérito que apura um dos casos ligados à operação Lava Jato.

Nunca, jamais

O presidente Michel Temer afirmou à Polícia Federal que “nunca” pediu ou autorizou o ex-assessor dele Rodrigo Rocha Loures, do PMDB, a receber em seu nome recursos de campanha “ou de qualquer outra origem”.

O desvario do PT

Para sorte do País, a ameaça de Gleisi Hoffmann apenas simboliza o desvario que tomou conta dos petistas desde que seu grande líder foi flagrado com a boca na botija. Os petistas querem mesmo fazer crer que o Brasil está às portas de uma convulsão, talvez quem sabe até mesmo de uma guerra civil, caso os desembargadores responsáveis pelo julgamento em segunda instância do senhor Lula da Silva resolvam condenar e eventualmente mandar prender o ex-presidente por corrupção no próximo dia 24.

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