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Fábio Campana

Na era da delação premiada

Na era da delação premiada, qualquer que seja pego com a mão no jarro tem uma saída imediata para escapar dos rigores da lei. Pede para negociar uma delação premiada e em troca de acusações a terceiros ganha liberdade, preserva bens e valores, ou seja, quase sai impune enquanto repassa o mico para o colo de outro, de preferência alguém que tenha importância para valorizar seu cacife na negociação com o Ministério Público…

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Na era da delação premiada, qualquer que seja pego com a mão no jarro tem uma saída imediata para escapar dos rigores da lei. Pede para negociar uma delação premiada e em troca de acusações a terceiros ganha liberdade, preserva bens e valores, ou seja, quase sai impune enquanto repassa o mico para o colo de outro, de preferência alguém que tenha importância para valorizar seu cacife na negociação com o Ministério Público.
Nesse monstrengo disforme que é a máquina estatal, sempre há a possibilidade de desvios na burocracia. Até prova em contrário, foi o que aconteceu na Secretaria de Educação, mais precisamente no departamento encarregado da expansão da rede escolar pública. Um diretor, Mauro Fanini, acabou se entendendo com um empresário corrupto, Eduardo Lopes de Souza, dono da Construtora Valor, e locupletou-se, como informa a investigação policial que foi determinada pelo próprio governador, quando a ele chegaram denúncias sobre a falcatrua.

 

Expediente

Maurício Fanini usa esse expediente, faz delações contra todos e procura alcançar o próprio governador Beto Richa, que mandou investigá-lo, como confirma seu advogado Omar Geha. E já pediu sua liberação, com uma dificuldade no meio, o caso deve ser julgado pelo STJ, foro ao qual responde o governador.

 

Gleisi no STF

Voz estridente contra a chance de prisão de Lula, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, tem uma situação jurídica tão delicada quanto a dele. A ação contra Gleisi está quase pronta para julgamento no STF, informa a coluna Expresso.

 

Novo alvo, novo plano

O alvo preferido de Requião passou a ser o deputado Ratinho Jr, do PSD, candidato a governador do Paraná. Esta flexão tática foi percebida por alguns como confirmação de que Requião anda a pensar em ser candidato a governador. Gente da famulagem de Requião diz que é isso mesmo e que a estratégia definida por ele é destruir Ratinho Jr no primeiro turno, usando todos os preconceitos inclusive, para disputar com Osmar Dias no segundo turno.

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