Aonde vai chegar a Lava Jato?
Cerca de cinco horas depois de ser preso pela Polícia Federal na Operação Arquivo X, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi solto por ordem do juiz Sérgio Moro. A revogação da prisão de Mantega não afasta a ordem de bloqueio de até R$ 10 milhões do ex-ministro e de outros sete investigados da Arquivo X.
Além do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o empresário Eike Batista é um dos alvos centrais da 34.ª fase da Operação Lava-Jato. Em depoimento ao Ministério Público Federal, Eike Batista declarou que recebeu pedido de um então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT. Fez um depósito de US$ 2,3 milhões no exterior para as contas de João Santana e Monica Moura.
Pois, pois, não há fim previsão de término das investigações. Sempre surge algo novo no mundo da corrupção do PT. Ninguém sabe onde a Lava Jato vai chegar.
Brincos da Tiffany´s
A força-tarefa da Lava Jato trabalha com uma informação que pode complicar Dilma. Há registro de que, quando presidente, ela teria ganhado de presente, de um ex-ministro, um par de brincos Tiffany’s, de Nova York, uma das grifes mais caras do mundo. Adquirido por US$ 75 mil, equivalem a mais de R$ 240 mil. O problema é que a legislação proíbe o servidor público de receber presente de qualquer tipo ou valor.
Prova recolhida
A informação sobre os brincos de Dilma foi obtida durante investigação contra o ex-ministro presenteador, cujo nome é mantido sob sigilo. Segundo fonte com acesso à força-tarefa, é um senador da República investigado na Lava Jato.
Brincos públicos
A lei determina que presidentes transfiram ao patrimônio público todos os presentes que recebam no exercício do cargo. Nome aos bois. Foram ministros de Dilma Gleisi Hoffmann (PT-PR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Bezerra (PSB-PE).
Hissam é réu
O juiz federal Marcelo Elias Vieira, do Tribunal Regional Federal de Roraima, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o empresário e agora candidato a prefeito de Araucária, Hissam Hussein Dehaini (PPS). Com isso, o empresário se torna réu da chamada Operação Metástase, que o prendeu em outubro de 2007. A decisão do magistrado só saiu em agosto de 2015, oito anos depois da prisão e até o momento ainda era desconhecida da comunidade araucariense.
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