Absurdo
O protesto pró-Dilma, em São Paulo, contou com uma reivindicação curiosa para aqueles que "defendem a democracia": a prisão de um juiz federal que ousou perturbar a estrutura de poder dos governos do PT; Sérgio Moro. Aliados de Dilma, Lula e do PT cantavam e exigiam a prisão do juiz que é o encarregado pela Lava Jato, operação que descobriu o maior esquema de corrupção da história mundial, montado e explorado durante os governos Lula e Dilma.
Sindicalistas e líderes estudantis foram vistos distribuindo o adesivo "Abaixo a Ditadura, Moro na Cadeia", como parte do "kit manifestante" dado àqueles que queriam protestar contra Michel Temer e a favor do PT, Dilma e Lula.
Não é a primeira vez que apoiadores de Dilma e Lula pedem a prisão do juiz federal responsável pela operação Lava Jato: O professor da USP Sergio Salomão Sheicara, aliado de Dilma, pediu a prisão do juiz Sérgio Moro em ato de alguns gatos pingados dilmistas, em março.
Caixa dois
O vereador Jorge Bernardi (Rede) vai pedir informações sobre os gastos da campanha de reeleição do prefeito Gustavo Fruet (PDT). Bernardi, que até pouco tempo era do partido de Fruet, agora está na Rede e é vice na chapa encabeçada pelo deputado e candidato à prefeito Requião Filho (PMDB).
Gastos embutidos
Bernardi diz que “segundo informações que recebemos de bastidores” os gastos “foram embutidos anteriormente em publicidade, na preparação de anúncios”. “De onde está vindo este dinheiro? Será dinheiro de cidadãos que estão contribuindo para a campanha ou de caixa dois?”, sugeriu.
Medo de Moro
Ao ser destituída por 61 senadores representando mais de 83 milhões de votos, Dilma Rousseff perdeu o foro privilegiado e está sujeita agora ao juiz Sérgio Moro, até há pouco impedido de investigá-la. Dilma foi citada gravemente por 11 delatores da Lava Jato, incluindo seu ex-líder do Governo no Senado, Delcídio Amaral, que a denunciou por 72 vezes. Logo Dilma poderá não ter motivos para alegar que é “honesta”.
MST pró-Dilma
Mais de mil sem terra do MST, de todas as regiões do Paraná, ocuparam a sede do Incra em Curitiba. O MST avisa que a mobilização em todos os Estados faz parte das atividades e ações em resistência “ao golpe de Estado ocorrido no País”.
Os novos protestos
Os protestos contra Michel Temer começaram a crescer e alcançar mais cidades, além de São Paulo. O número de manifestantes no Rio também dá sinais de congregar mais gente. A novidade é que, além do “Fora Temer”, defendem novas eleições para presidente tentando ressuscitar o slogan “Diretas já”, usado na campanha no final da ditadura militar, em 1984. Lula esteve reunido em São Paulo com a Executiva do PT traçando planos e estratégias.
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