Começa a transição
Ora pois, reuniões e encontros acontecem agora e se intensificam nos próximos dias no Centro Cívico. As primeiras medidas do governo Cida Borghetti (PP) tomam corpo e forma em audiências a portas fechadas.
Agora, no início da tarde, Cida se reuniu com o secretário-chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, e com Silvio Barros. Ex-secretário do Planejamento, Silvio é o responsável pela transição. A troca de informações flui de maneira natural para assegurar a continuidade do Governo Richa.
Sobre o nome para chefiar a Casa Civil, interlocutores de Cida afirmam que só será conhecido depois da posse, marcada para o dia 6.
Vai trabalhar, Gleisi
Completamente alheia a suas obrigações como senadora da República, Gleisi Hoffmann desfila pela caravana de Lula aproveitando os palanques para fazer também sua campanha para 2018.
Em Francisco Beltrão, nesta semana, ouviu-se um grito vindo da, pasme!, claque contratada que aplaude os comícios: “Vai trabalhar, Gleisi”. A senadora fingiu que não ouviu – ou ouviu e não soube o que fazer com a frase.
PF chega bem perto de Temer
A Polícia Federal prendeu cinco pessoas investigadas no inquérito que apura irregularidades em decreto do presidente Michel Temer sobre o setor portuário. Três delas são ligadas a Temer: o advogado José Yunes, o coronel João Batista Lima Filho e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi. Foram presos ainda empresário Antônio Celso Grecco, dono da Rodrimar, e Milton Ortolan, auxiliar de Rossi. As ordens de prisão são temporárias.
As detenções foram autorizadas pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República. Barroso é relator do inquérito que apura a Medida Provisória 595, conhecida como MP dos Portos, que mais tarde deu origem ao decreto 9.048. Temer é suspeito do recebimento de propina em troca de benefícios a empresas do setor portuário, como a Rodrimar.