Depois de se encontrar com Fernando Henrique sobre a união do centro, Alvaro Dias (Podemos) afirmou que sua candidatura é “irreversível”. “Estou peremptoriamente afirmando: se querem a convergência do centro, que convirjam para essa proposta”, disse em palestra em São Paulo.
“Nós queremos coesão também, e que se dê em torno de rompimento com esse sistema definido como balcão de negócios e compromisso de refundação da República que, certamente, é o sonho de todos os brasileiros”, disse Alvaro.
Ele confia numa arrancada logo que termine a Copa do Mundo, quando os brasileiros estarão no momento de tomar decisão sobre o futuro presidente da República. A ojeriza à política vai dar lugar a uma preocupação real em encontrar alguém possa conduzir o País a um novo ciclo de crescimento econômico fundado em nova ordem, nova República, livre dos velhos vícios do patrimonialismo.
Maia, Ciro e Alckmin
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, explicou a indecisão do DEM sobre sua aliança eleitoral. Para o Broadcast Político, Maia disse que “o programa aproxima o DEM de Alckmin, os palanques estaduais, de Ciro”. “Com frieza, nosso histórico é mais com Geraldo do que com Ciro, mas nos palanques tem mais viabilidade eleitoral com Ciro do que com Geraldo”, disse.
Brasil condenado
A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil pelo assassinato do jornalista Vladimir Herzog. Segundo o Estadão, a decisão, tomada por unanimidade, determina que o País “deve “reiniciar com a devida diligência, a investigação e o processo penal cabíveis pelos fatos ocorridos em 25 de outubro de 1975”.
Crivella fundamentalista
O prefeito Marcelo Crivella (PRB) “pregou” para vários líderes evangélicos e pastores no Palácio Guanabara: “Só o povo evangélico pode mudar esse país. Entre nós não há corrupção. A gente recebe o dinheiro do povo e a gente faz a casa de Deus”. Em outro trecho de sua fala, diz: “Nós precisamos votar em homens e mulheres de Deus, ainda que não seja um grande conhecedor da política é menos um corrupto. É menos um ladrão. Faço esse apelo a meus irmãos”.