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Fábio Campana

A favorita é a incógnita

O terreno da política paranaense tornou-se tão pantanoso que ninguém sabe avaliar o que poderá acontecer nas próximas horas.

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O terreno da política paranaense tornou-se tão pantanoso que ninguém sabe avaliar o que poderá acontecer nas próximas horas. Sempre é possível que uma iniciativa judicial ponha a perder qualquer favorito. E, por enquanto, o distinto público não está nem aí para as eleições. Os que já decidiram o voto na verdade formam uma pequena parcela do total. De resto, há chutes e indicações sem convicção. Vejamos a situação dos principais candidatos.
1 – Dos favoritos, Osmar Dias sofre com a indefinição partidária. Está no PDT mas se vê vinculado ao Podemos, do mano Alvaro. Pior, terá vida dupla. Fica no partido de Ciro Gomes mas não deixa dúvidas de que vai votar no irmão para presidente da República. Sabe-se lá que fim terá esse imbróglio.
2 – Cida Borgheti é vice, tem partido definido e controlado, o PP, dispões de recursos do fundo partidário, Só depende de uma decisão final do governador Beto Richa, que precisa se desincompatibilizar para que ela assuma e tente a reeleição.  Caso contrário terá que se decidir pelo plano B.
3 – Ratinho Jr ponteia, mas sabe que corre riscos. Tem seus eleitores concentrados nas classe B3, C, D e E. Precisa furar o teto de preconceitos para garantir uma votação nas classes de cima, sem o que poderá definhar na reta final. 
Como se vê, tudo muito indefinido. Por enquanto, a favorita é a incógnita.

Osmar, nunca

O governador Beto Richa, líder indireto do PSB do Paraná, não quer de jeito nenhum que o partido apoie a candidatura do ex-senador Os mar Dias. Não engoliu a posição radical de Osmar que afirmou que o governo está debochando da população. A fala pegou mal entre os defensores da aliança, em especial o deputado Luiz Claudio Romanelli, que é da região.

Cadê Paulo Bernardo?

Ninguém vê Paulo Bernardo por aí, a ocupar holofotes para defender nem o chefe nem a chefa. Mas ele continua filiado ao partido, aguardando calado o futuro. Dizem que divide o tempo entre Brasília e Curitiba. E o ânimo entre medo e depressão.

Vida dupla

“Estou no PDT há 17 anos. Não gostaria de sair do partido, mas tenho a obrigação de dar apoio ao Alvaro que, além de meu irmão, é o candidato do Paraná. Não consigo me imaginar em um palanque que não seja o do Alvaro.” Palavras do mano Osmar Dias, candidato ao Governo do Paraná.

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