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Fábio Campana

Fabio Campana

Beto Richa tem sido duramente atacado pela oposição que se vale de denúncias e boatos sem qualquer comprovação…

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Deformações insanáveis

Beto Richa tem sido duramente atacado pela oposição que se vale de denúncias e boatos sem qualquer comprovação. Richa não sofreu nenhuma condenação. Diz sabedoria antiga, a qual logo aderiram os extratos da sociedade movidos pelo ressentimento, que em política o que importa não é o fato, é a versão. A rigor, não há fatos, há versões. A versão do delator, do réu, da testemunha, do promotor público, dos advogados de defesa. Dentre elas, decide o juiz. Nossa política passou a ser assim. Em um processo menos ordenado, mais livre e primitivo, todos os políticos dependem da versão que consegue se impor, no momento preciso, aos olhos da maioria, e não aquela que poderia ser a mais fiel ou a mais exata.

Há mérito no trabalho de combate à corrupção. Mas também há deformações insanáveis. Muitas vezes a condenação pública acontece antes do julgamento final. A maioria dos brasileiros não distingue a denúncia do procurador ou promotor da sentença transitada em julgado. A denúncia vazada por um policial, um promotor ou outro agente interessado, pode condenar o cidadão à morte política. Não custa admitir que a probidade intelectual não é um ingrediente costumeiro, nem em política, nem em assuntos conjugais, nem em qualquer dos outros campos da convivência humana.

Ficou só

O senador Requião, do PMDB, relator do projeto que pune abuso de autoridade, reclamou da falta de apoio no combate ao abuso de autoridade que está em debate na CCJ do Senado. “Praticamente estou solitário no debate do ABUSO”, diz Requião em seu Twitter. Antes, Requião disse que estava sendo agredido por “animais” da TV Band e da TV Cultura porque é relator do projeto de lei contra o abuso de autoridade. O relatório do parlamentar responsabiliza juízes, delegados, procuradores e promotores de Justiça, o que leva a crer que seja um projeto de restrição à Lava Jato.

Chances mínimas

Gleisi Hoffmann é candidata à presidência nacional do PT. E para dar a arrancada em sua campanha interna, começou pelo lançamento de Lula a presidente da República em 2018.  Suas chances são mínimas, neste momento, mas há quem aposte em um apelo de Lula à militância para elegê-la em junho.


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