Empresa Portos do Paraná se destacou na prevenção à Covid em 2020

A Empresa Pública Portos do Paraná foi uma das primeiras organizações a implantar medidas de prevenção à Covid-19. Em janeiro, quando a pandemia ainda não era vista como uma ameaça iminente no Brasil, foram adotados protocolos diferenciados tanto para receber os navios que atracavam no Porto Dom Pedro II, em Paranaguá, quanto à entrada dos trabalhadores na faixa portuária.

No início, o Porto era considerado um vetor de transmissão da doença. “Havia até um preconceito contra tripulações de origem oriental, que poderiam trazer o vírus para a cidade. No entanto, os protocolos adotados tornando mínimos os contatos entre tripulantes e TPAs, a descida em terra somente em casos de emergência e a investigação pela ANVISA de casos suspeitos nas embarcações fizeram com que o vírus não chegasse ao litoral pelo mar”, informou, em nota, a Portos do Paraná.

As primeiras ações tiveram como foco a higienização, para evitar o contato de pessoas daqui com os tripulantes originários de regiões onde a pandemia já se fazia presente.

“Em parceria com o OGMO e a Anvisa, realizamos um simulado de atendimento para este tipo de situação. Com o decreto da pandemia, por parte da OMS, novas medidas foram tomadas,  como o afastamento para ‘home office’ dos trabalhadores dos grupos de risco e trabalho em escala dos demais empregados. Reuniões passaram a ser on-line, houve reforço na higiene e, posteriormente, a adoção do uso obrigatório de máscaras em todas as dependências da Portos do Paraná”, afirmou, em nota, a Portos do Paraná.

Todas as medidas estiveram alinhadas com os informes e recomendações das autoridades sanitárias.

“Por isso, implantamos uma cultura de higienização diferenciada, de métodos de trabalho modernos e conseguimos manter o rendimento e até aumentar a produtividade no Porto mesmo em uma época tão complicada”, enfatizou a Portos do Paraná.

Com o passar dos meses e com a pandemia instalada no País, o trabalho de prevenção se tornou corriqueiro na empresa pública. “Passamos todos os dias pela triagem dos técnicos de enfermagem em todas as entradas da empresa, temos uma estrutura montada e funcionando para a higienização em todos os setores e o resultado é que estamos enfrentando a pandemia da melhor forma possível enquanto aguardamos a possibilidade de termos uma vacina eficaz para todas as pessoas”, disse a Portos do Paraná.

Segurança

O OGMO realiza uma pesquisa com os Trabalhadores Portuários Autônomos em seu site e mais de 90% dos TPAs afirmaram se sentir seguros no porto. “Isso é essencial, poder passar esta sensação de segurança para os trabalhadores e suas famílias mostra que os serviços de prevenção são eficazes”, completou.

A campanha preventiva teve continuidade ao longo do ano, o que foi fundamental para conscientizar os trabalhadores portuários. “As pessoas passaram a respeitar e entender mais os protocolos de segurança e a necessidade de seguir à risca as Ordens de Serviço estabelecidas. Mesmo assim, não paramos de fazer campanhas educativas para a conscientização do uso de máscaras, álcool em gel e os demais cuidados. Focamos não só nos nossos próprios funcionários, mas nos TPAs, em parcerias com o OGMO, e também nos caminhoneiros que chegavam ao Pátio de Triagem”, lembrou a Portos do Paraná.

Pós-pandemia

Em 2021, a empresa pretende continuar com as medidas preventivas até que a vacina para imunizar a população da doença alcance o maior número de pessoas. “O período pós-pandemia só iniciará assim que a vacina estiver disponível para todos e com a eficácia comprovada na prática. Até lá, não podemos abrir mão de nenhum cuidado. Os serviços estão se adaptando, se modernizando e a pandemia acelerou alguns processos como o ‘home office’ em alguns casos, reuniões por videoconferência, etc. No entanto, o maior legado deverá ser a maior solidariedade entre as pessoas, a união e cooperação que todos nós devemos levar para sempre após superar uma pandemia como esta”, concluiu a Portos do Paraná.

Leia também: Termos mais pesquisados no Google em 2020 são reflexos da pandemia