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Entrevista

Parnanguara assume como secretário Estadual do Trabalho

Paulo Rossi revela os desafios da função e sua trajetória profissional

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O novo Secretário Estadual de Trabalho e Relações com a Comunidade, Paulo Rossi, é parnanguara e assumiu a função na terça-feira, 1.º, Dia do Trabalhador. Sua atuação mais emblemática até então é como presidente da central sindical União Geral dos Trabalhadores no Estado do Paraná (UGT-Paraná) e do Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços, Recursos Humanos e de Trabalho Temporário no Estado do Paraná (SINEEPRES).
Além disso, Rossi ainda é membro do Conselho Curador do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, vice-presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Prestação de Serviços, Asseio e Conservação (FENASCON), diretor de Relações Sindicais da Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação no Estado do Paraná (FEACONSPAR) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Paraná.
Rossi também já passou pelos cargos de Superintendente da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba e dos Conselhos Municipal e Estadual do Emprego e Relações do Trabalho de Curitiba e do Governo do Estado do Paraná. Nesta entrevista, o secretário Estadual do Trabalho destacou o que a sua experiência na área pode trazer de benefícios para a pasta e o que os paranaenses podem esperar da sua gestão.

Folha do Litoral News: Conte um pouco sobre sua carreira e quais áreas já atuou.
Rossi:
Minha vida profissional começou muito cedo, na Casa do Pequeno Trabalhador, comandada pela saudosa Dona Juju. Mas antes disso já acompanhava meu avô, Natanael Rossi, ajudando-o nos serviços de jardinagem em Paranaguá. Na Casa do Pequeno Trabalhador, que funcionava como uma espécie de Menor Aprendiz, tive a oportunidade de começar profissionalmente como office-boy na Cotriguaçu, onde mais tarde fui contratado com registro em carteira de trabalho. Ainda na Cotriguaçu, comecei minhas atividades sindicais sendo eleito com quase 98% dos votos para ser o Delegado Sindical. Isso aconteceu no ano de 1995. Depois disso, o presidente do sindicato que representava os trabalhadores da Cotriguaçu (Sintracoop), me convidou para desenvolver minhas funções em Campo Mourão e, logo após, fui para São Paulo ajudar a fundar a Central Social Democracia Sindical (SDS), onde tive a oportunidade de conviver e aprender com as maiores lideranças sindicais deste País. 

Folha do Litoral News: Como é para o senhor, enquanto presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), assumir a Secretaria de Estado do Trabalho do Governo Paranaense?
Rossi:
Para mim que venho de uma origem muito humilde é o clímax na carreira profissional de alguém oriundo de um chão de fábrica. Aliás, estou tendo a honra, graças à sensibilidade da governadora Cida Borghetti (PP), uma pessoa determinada em ajudar os mais pobres, em ser o primeiro trabalhador oriundo do movimento sindical e trabalhista a ocupar o cargo de secretário do Trabalho em nosso Estado.

Folha do Litoral News: O que os parnanguaras e todos os paranaenses podem esperar da secretaria a partir de agora?
Rossi:
Como sempre, muito trabalho! Quero visitar todos os nossos 19 escritórios regionais, conversar com a equipe da secretaria, com as lideranças sindicais, comunitárias e políticas, buscando o diálogo para que o cidadão tenha o melhor serviço por parte do Estado.

Folha do Litoral News: Qual deve ser o foco do seu trabalho?
Rossi:
O foco principal será apresentar um projeto de qualificação profissional para os próximos quatro anos. Pela minha experiência, existem inúmeros postos de trabalho que não são preenchidos por falta de qualificação. Além disso, buscaremos um pacto social entre trabalhadores e empresários visando a ampliar o ambiente de trabalho.

Folha do Litoral News: Quais os maiores desafios que vê à frente da secretaria?
Rossi:
Como sempre, será o orçamento. Mas tenho a convicção de que podemos fazer muito com pouco. Temos uma equipe altamente competente e comprometida com o bem-estar da população paranaense.

Folha do Litoral News: O País teve uma grande redução na geração de empregos nos últimos anos. O que pode ser feito no Estado para não contribuir com esses índices?
Rossi:
Infelizmente a crise econômica e a instabilidade política deixaram mais de 13 milhões de desempregados. Por outro lado, se observarmos os dados do CAGED/Ministério do Trabalho, o Paraná gerou neste último trimestre mais de 26 mil vagas formais, ou seja, com carteira assinada. Isso demonstra que o ambiente de trabalho em nosso Estado dá sinais de recuperação em relação aos demais Estados. Mesmo assim, o Governo Paranaense pode ampliar as políticas públicas de geração de emprego e renda e, por consequência, teremos uma oferta maior de vagas de emprego.

Folha do Litoral News: O senhor é representante do litoral no 1.º escalão da nova governadora, qual a mensagem que poderia deixar aos parnanguaras diante dessa representatividade?
Rossi
: Somos eu e o Lourenço Fregonese, diretor-presidente da APPA, que é uma empresa pública. Quero aproveitar esse espaço e parabenizar a governadora pela excelente escolha do Fregonese, um gestor competente e que conhece como poucos a administração portuária. Quanto as nossas indicações (1.º escalão), elas demonstram o carinho e o compromisso que a governadora Cida Borghetti tem por Paranaguá e por todo o nosso litoral. 

Folha do Litoral News: Deixe suas considerações finais.
Rossi:
Quero parabenizar todos os trabalhadores pelo seu dia, o Dia Internacional do Trabalho. Que esta data seja de muita reflexão, num momento de radicalismos de ambos os lados. Trabalho é uma questão de cidadania. Peço a toda a população do nosso querido litoral o apoio e sugestões no sentido de ampliarmos as políticas públicas de emprego e renda, e que daqui a alguns meses em uma nova entrevista fazer um balanço da gestão e dizer “valeu a pena”. Muito obrigado!
 

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