Paranaguá tem 328 eleitores com deficiência

As Eleições 2018 garantirão atendimento prioritário a pessoas com mobilidade reduzida, com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo. Em Paranaguá, o eleitorado com algum tipo de deficiência totaliza 328 pessoas, sendo que 27 delas irão votar no Colégio Diocesano Leão XIII.

Durante o chamamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para o cadastramento biométrico, os eleitores puderam informar se há a necessidade de algum atendimento especial para que o cidadão possa realizar o seu voto. 

A maior parte desses eleitores em Paranaguá, 117 no total, alegou deficiência de locomoção e, desta forma, puderam ser realocados a colégios com acessibilidade. Outros 110 cidadãos com deficiência visual também poderão exercer o seu voto com facilidade após terem indicado ao TRE a sua necessidade. Além desses, 81 moradores relataram que possuem alguma deficiência, mas não a especificaram.

Aqueles que possuem deficiência auditiva correspondem a 47 e ainda foram registrados eleitores que relataram ter dificuldade para o exercício do voto, 10 no total. Com relação ao gênero, 48,1% dos eleitores com deficiência são mulheres e 51,9%, homens.

O Instituto Superior do Litoral do Paraná (Isulpar) receberá 25 eleitores com deficiência; assim como a Escola Municipal Graciela Elizabete Almada Diaz, que também terá atendimento para 25 pessoas. A Escola Estadual Cidália Rebelo Gomes prevê 23 eleitores.

Colégio Diocesano Leão XIII receberá 27 pessoas com deficiência para exercer o seu voto

COMPROMISSO COM OS ELEITORES

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça o compromisso com o eleitorado com deficiência. Uma das maneiras de garantir o acesso desse público às urnas é a implantação do sistema Braile para reconhecimento das teclas por deficientes visuais. Os colégios eleitorais possuem, ainda, um fone de ouvido para que o eleitor receba sinais sonoros dos números escolhidos.

O TSE afirma que, no momento da votação, se não tiver sido feito nenhum requerimento, o eleitor ainda poderá informar ao mesário suas limitações, a fim de que a Justiça Eleitoral providencie as soluções adequadas no momento.

O eleitor que tiver alguma dificuldade também pode contar com a ajuda de uma pessoa de sua confiança para votar. “Caso seja autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, poderá acompanhá-lo, ingressando na cabina de votação e até mesmo digitar os números na urna. A condição é que a presença do acompanhante seja imprescindível para que a votação ocorra e que o escolhido não esteja a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação”, informou o TSE.