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Eleições 2018

Cartório Eleitoral de Paranaguá realiza teste nas urnas eletrônicas

TSE garante segurança dos equipamentos para o exercício de cidadania

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Nesta semana, a 5.ª Zona Eleitoral de Paranaguá realiza a cerimônia de geração de mídias, carga e lacração das urnas que serão utilizadas nas eleições, no dia 7 de outubro. Na manhã de terça-feira, 25, a equipe da 5.ª ZE realizou o teste em três urnas eletrônicas, uma simulação para comprovar a segurança que os equipamentos oferecem aos eleitores e para o exercício de cidadania.

A juíza Eleitoral de Paranaguá, Pâmela Dalle Grave Flores Paganini, o chefe de cartório da 5.ª Zona Eleitoral do município, Sérgio Paulo Kawka, e toda a equipe da 5.ª ZE de Paranaguá trabalham para deixar tudo pronto para o dia das eleições

Nestas eleições, o eleitor terá que eleger candidatos a deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador do Estado e presidente. Paranaguá contará com 378 urnas eletrônicas, sendo que 303 delas serão utilizadas nos 44 locais de votação e o restante ficará na reserva, caso haja necessidade de substituição. As urnas ficam armazenadas no Fórum Eleitoral de Paranaguá para transporte entre os dias 4 e 5 de outubro até os locais de votação.

“A cerimônia é importante para garantir a transparência das eleições para mostrar à imprensa e à sociedade como funciona a lacração das urnas e, principalmente, a segurança das eleições e a importância do voto”, afirmou a juíza Eleitoral de Paranaguá, Pâmela Dalle Grave Flores Paganini, que participou de todos os testes.

As urnas foram lacradas e a equipe do Cartório realizou todos os testes com a inserção de candidatos reais que disputam as eleições 2018. Segundo a juíza eleitoral, o procedimento é necessário para que não restem dúvidas à população quanto à veracidade dos votos gerados pelas urnas.

Três urnas eletrônicas foram escolhidas de forma aleatória para a realização de votação simulada

“Todas as urnas passam por auditoria simultânea pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A urna foi desenvolvida pelo TSE e há muitos mitos sobre os equipamentos, mas hoje temos uma segurança enorme com os votos. O Brasil é pioneiro e o nosso sistema é exportado a outros países. As urnas são extremamente seguras e o que realizamos nesta semana é apenas uma das fases para garantir essa segurança”, explicou a juíza Pâmela.

O chefe de cartório da 5.ª Zona Eleitoral do município, Sérgio Paulo Kawka, contou como foi realizado o processo.

“Fizemos uma auditoria e sorteamos algumas urnas para amostragem para simularmos a eleição. Nós fizemos o papel dos mesários e votamos em alguns candidatos. Essa semana é importante para conferirmos se na urna eletrônica estão todos os candidatos com zero voto e todos os eleitores das respectivas seções”, relatou Kawka.

Paranaguá conta com 378 urnas eletrônicas

MITOS E VERDADES SOBRE AS URNAS ELETRÔNICAS

VERDADE – O sistema eletrônico de votação brasileiro é reconhecido internacionalmente. Frequentemente, a Justiça Eleitoral recebe comitivas de organismos eleitorais de outros países que desejam conhecer a urna eletrônica e o processo de votação nacionais.

VERDADE – Durante duas décadas de uso, não houve registro de fraude na urna eletrônica. Muito embora boatos se propaguem, alegando suposto “manejo”, “interferência”, “quebra de sigilo” em determinada urna eletrônica, devidamente investigados por instituições competentes, como a Polícia Federal, jamais um deles foi provado até hoje.

MITO – A urna é insegura e não confiável. Falso. O sistema eletrônico de votação possui diversos muros/travas de segurança. Além disso, depois de certificados digitalmente e lacrados, os programas do sistema eletrônico ficam guardados na sala-cofre do edifício-sede do TSE. Eles são a prova de que os programas utilizados nas urnas naquela eleição são idênticos e íntegros.

MITO – Não há como auditar os votos dados na urna. Há sim. Há a impressão dos boletins de urnas (BUs), que são entregues aos representantes dos partidos políticos, após a votação, e fixados nas seções eleitorais. Os BUs são ainda disponibilizados pela Justiça Eleitoral na Internet. 

MITO – A urna eletrônica não é testada antes da eleição. Além dos exaustivos testes de campo que o hardware e os softwares da urna eletrônica passam antes de uma eleição, há o Teste Público de Segurança (TPS), que é obrigatório e faz parte do desenvolvimento do sistema eletrônico de votação para o pleito. Aberto a investigadores, qualquer brasileiro maior de 18 anos, que desejam encontrar “brechas” no sistema e, com isso, ajudar a Justiça Eleitoral a aprimorá-lo, o TPS deve ser preferencialmente realizado no ano anterior à eleição.

MITO – Pode-se vazar a urna pela Internet no dia da votação. Mentira. A urna não fica ligada a nenhum dispositivo de rede, seguindo importante preceito de segurança. O sistema eletrônico não tem qualquer comunicação (contato/link/telefônico) com uma rede no processo de votação dos eleitores.

Com informações do TSE
 

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