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Educação

Unespar conta com Centro de Direitos Humanos

Há núcleos para relações de gênero, inclusiva e étnico-racial

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A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) instituiu como uma política da universidade criar em todos os campi, Centros de Educação em Direitos Humanos. De acordo com a professora Vanisse Simone Alves Corrêa, coordenadora do Centro de Educação em Direitos Humanos da Unespar Campus Paranaguá, a criação dos centros ocorreu para trabalhar com as três correntes que necessitam, os direitos humanos na área de gênero, nas questões de raça e nas questões de inclusão de alunos com necessidades especiais. O centro é formado por Núcleo de Educação Especial e Inclusiva (Nespi), Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais (Nera), Núcleo de Educação para Relações de Gênero (Nerg). “Quando a Unespar pensou nessa política, em cada campus ela criou um centro como esse que possui três núcleos. Cada um deles tem um coordenador. A professora Simone Jabur é coordenadora do Nerg, o professor José Ronaldo é coordenador do Nera e a professora Roseneide Cirino é coordenadora do Nespi. Inclusive, esse histórico dos direitos humanos na Unespar começou pelo Centro de Atendimento Especializado”, detalhou a professora.

Segundo Vanisse, com a criação desses Centros de Educação em Direitos Humanos, a universidade precisa se abrir para essas questões. “Precisamos estar muitos sensíveis, por exemplo, a dificuldade que um cadeirante enfrenta se sua sala fica no segundo andar, nós não temos rampa, não temos acessibilidade. Há as questões de raça, temos a população indígena e queremos incluir essas populações, negros, índios, queremos suprir todo esse histórico de preconceito com essas políticas”, destacou. “A questão de gênero também é fundamental. Não temos apenas mulheres na universidade, temos homossexuais, transexuais e também a questão de assédio moral e sexual que pode acontecer em todos os lugares, não é porque é uma universidade que não acontece, salientou.

 

POLÍTICA INSTITUCIONAL

Vanisse disse que o Centro de Educação em Direitos Humanos é uma política institucional. “Não se trata, portanto de movimento social. É preciso fazer essa diferença fundamental. Também queremos que o movimento social cresça, se expanda, mas é preciso diferenciar. Um movimento social não está institucionalizado e essa política é institucionalizada”, explicou.

 

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