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Educação

Estudantes desenvolvem potencialidades através de oficinas

Na escola, eles descobrem suas vocações e são inseridos no mercado de trabalho

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Estudantes matriculados na Escola Municipal de Educação Especial Eva Cavani participam de várias atividades desenvolvendo suas aptidões nas artes. Eles aprendem a pintar, tecer e criar uma série de produtos artísticos que servem para inúmeras utilidades, e principalmente, descobrir que não existem limitações quando se tem força de vontade.

 Cintia descobriu a vocação para a pintura em tela. A estudante contou que adora pintar flores

Eles superam muitos obstáculos e deixam os professores orgulhosos cada vez que iniciam e finalizam uma atividade. Na sala de aula da professora Rosiana Cruz, por exemplo, os estudantes aprendem sobre literatura. No momento, estão estudando sobre as datas comemorativas, com destaque para o folclore.

Na oficina de literatura eles estao aprendendo sobre o folclore

“Eles são incentivados a ler e a descobrir fatos e curiosidades. Estamos trabalhando sobre o folclore, com destaque para o nosso fandango”, contou a professora.

Na sala ao lado, os estudantes bordam e pintam confeccionando almofadas e panos de pratos. É uma atividade prazerosa que eles encaram com muita vontade. O estudante Rodrigo Cordeiro, por exemplo, contou que adora tecer e criar tapetes.

“Tem que ter calma e muita paciência para costurar”, disse o aluno, mostrando seu trabalho.

 Rodrigo cria tapetes com muita habilidade

Na sala de Rodrigo, todos trabalham com dedicação  acompanhados pela professora Mariza Elias, a qual incentiva e mostra que todos têm talento para realizar atividades artísticas. A diretora da escola, professora Marcia Tils, ressaltou que cada aluno desenvolve suas atividades dentro daquela tarefa que tem facilidade.

“A condição física também é analisada, e eles sempre acabam se superando”, destacou a diretora.

Atividades artísticas também são desenvolvidas na sala de aula da professora Carmem Saldanha. Seu trabalho é buscar situações ligadas ao tema trabalho para que se tornem contextos interessantes a serem explorados.

“Nós estimulamos os alunos a construírem seus próprios materiais didáticos para facilitar o aprendizado”, explicou.

 Professora Carmem, aluna Bruna e diretora Márcia

Neste sentido, muitos estudantes estão inseridos no mercado de trabalho, como por exemplo, Franciele Dorneles. Ela estuda de manhã e trabalha no período da tarde em um supermercado no centro de Paranaguá.  

Franciele estuda de manhã e trabalha no período da tarde

“Nossa escola trabalha todas as disciplinas de uma forma diferenciada com objetivo de garantir o aprendizado com qualidade”, finaliza a diretora.   

Vários itens produzidos pelos estudantes estão disponíveis na lojinha que funciona na escola. A direção estende o convite à comunidade para conhecer a produção de pinturas em telas e outros produtos. 

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