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Trabalho

Taxa de desemprego cai para 4,9% no 2º trimestre, menor em quase dez anos no Paraná

Taxa de desemprego do Paraná chegou a 4,9% no segundo trimestre de 2023

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Taxa de desemprego cai para 4,9% no 2º trimestre no Paraná, menor em quase dez anos / Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

A taxa de desemprego do Paraná chegou a 4,9% no segundo trimestre de 2023, a quarta menor do País, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Apenas Rondônia (2,4%), Santa Catarina (3,5%) e Mato Grosso do Sul (4,1%) têm índices menores.

Esse é o menor índice desde o quarto trimestre de 2014 (há quase dez anos), com 3,8%, que foi também o menor ponto da série histórica, iniciada em 2012.

No Paraná, houve uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre (janeiro a março), que fechou com índice de 5,4%. Segundo o IBGE, o Estado também teve a melhor evolução da região Sul do País: Santa Catarina registrou variação de 3,8% para 3,5% entre os trimestres e o Rio Grande do Sul de 5,4% para 5,3%.

Esse também é o melhor resultado para um segundo trimestre desde 2014 (4,2%), com diminuição de 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Os últimos segundos trimestres tiveram taxas de 6,1% (2022), 9% (2021), 9,6% (2020), 9,1% (2019 e 2018), 9% (2017), 8,2% (2016) e 6,2% (2015). Desde a pandemia, o desemprego cai continuamente no Paraná, após chegar a 10% no terceiro trimestre de 2020.

“O Paraná está no patamar que os economistas chamam de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que buscam um trabalho estão empregadas, o que mostra a força da nossa agricultura, da nossa indústria e do nosso comércio”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Também nos destacamos como um dos melhores geradores de emprego para jovens e mulheres, mostrando que temos uma grande vocação para o trabalho”.

“Também estamos conseguindo atrair grandes investimentos. Nosso papel é manter esse bom ambiente de negócios, investir em infraestrutura, como as novas concessões, que estão com leilão muito perto, e buscar cada vez mais negócios para criar novas oportunidades para a nossa população”, complementou o governador.

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

OUTROS DADOS

No segundo trimestre de 2023, Paraná também registrou uma das menores taxas de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) do País, de 10,8% – apenas Rondônia e Santa Catarina (6,3%), Mato Grosso (7,6%) e Mato Grosso do Sul (9,6%) têm índices melhores.

O Paraná também é o terceiro estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 81,3%, atrás apenas de Santa Catarina (88,1%) e Rio Grande do Sul (82,3%). O Maranhão tem a menor (49,3%). A média nacional é de 73,7%.

De acordo com a Pnad Contínua, o Estado tem 9,45 milhões de pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Destas, 6,2 milhões de pessoas compõem a força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Neste recorte, 5,9 milhões de pessoas estão inseridas no mercado de trabalho, o segundo ponto mais alto da série histórica no Estado. 

Segundo o IBGE, a renda dos trabalhadores paranaenses também cresceu na comparação com o primeiro trimestre. O rendimento médio das pessoas ocupadas passou de R$3.119,00 para R$3.133,00. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado (abril a junho de 2022), com R$3.004,00, o aumento é ainda maior. O rendimento médio real mensal nacional foi de R$2.921 no segundo trimestre. O Paraná tem o maior salário mínimo regional do País, com valores que variam de R$1.749,02 a R$2.017,02.

NACIONAL

A taxa nacional de desocupação no segundo trimestre de 2023 foi de 8%, queda de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre. É o melhor desempenho do País desde o primeiro trimestre de 2015, também com 8%. 

Confira todos os dados no site do IBGE.

Fonte: AEN

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