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Segurança

Patrulha Maria da Penha atende vítimas de violência doméstica e realiza palestras em Paranaguá e região

Atualmente, a guarnição é composta pelo Cabo PM Gonçalves e pela Cabo PM Renata, que realizam visitas preventivas e fiscalizações em residências, além de orientações e palestras nas empresas e escolas

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Fotos: Divulgação 9.º BPM

A violência contra as mulheres é um problema grave e persistente no Brasil e no mundo. Conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, foram registrados 926.248 casos de violência doméstica no país (feminicídios, lesão corporal dolosa, ameaça e estupro).

Quase 30% das brasileiras relataram ter sofrido algum tipo de agressão no ano passado, o que corresponde a 18,6 milhões de mulheres acima de 16 anos. Além disso, conforme o estudo, só no primeiro semestre de 2023, 722 mulheres foram vítimas de feminicídio, um crescimento de 2,6% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Para combater esse cenário, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) criou a “Patrulha Maria da Penha”, um serviço especializado que atende mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, garantindo o cumprimento das Medidas Protetivas de Urgência (MPU) estabelecidas pela Lei n.º 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

Em Paranaguá, a Patrulha Maria da Penha atende vítimas de violência doméstica desde 2021. Atualmente, a guarnição é composta pelo Cabo PM Gonçalves e pela Cabo PM Renata, que realizam visitas preventivas e fiscalizações em residências, além de orientações e palestras nas empresas e escolas que funcionam na região.

Em dois meses de trabalho, de 18 de setembro a 17 de novembro deste ano, a guarnição realizou mais de 80 visitas preventivas pós-ocorrência de violência doméstica e 16 visitas de fiscalização do cumprimento de Medidas Protetivas de Urgência. Além disso, em ações preventivas e de conscientização, a equipe também concedeu várias palestras em empresas e escolas de Paranaguá e Pontal do Paraná, bem como instruções com o efetivo de policiais militares da 1.ª companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar (9.º BPM), sobre os procedimentos a serem adotados em ocorrências dessa natureza.

Conforme o Cabo Gonçalves, o trabalho da Patrulha Maria da Penha é importante para garantir a segurança e a dignidade das mulheres que sofrem violência. “Nós buscamos oferecer um atendimento humanizado e qualificado, dando apoio e orientação às vítimas, bem como fiscalizando os agressores e os encaminhando à Justiça quando necessário. Nosso objetivo é prevenir novas agressões e proteger as mulheres”, afirmou.

A Cabo Renata destaca que a Patrulha Maria da Penha também tem um papel educativo e de sensibilização da sociedade. “Nós realizamos palestras e instruções para divulgar o serviço e conscientizar as pessoas sobre a gravidade da violência doméstica e familiar, que é uma violação dos direitos humanos das mulheres. Nós queremos que as mulheres saibam que elas não estão sozinhas e que podem contar com a Polícia Militar para denunciar e romper o ciclo de violência”, afirmou a policial.

As mulheres que sofrem violência doméstica e familiar podem acionar a Patrulha Maria da Penha pelo telefone de emergências 190, ou pelo aplicativo 190 PR. As visitas preventivas são agendadas após o registro de um Boletim de Ocorrência Unificado (BOU) pela vítima. A mulher também pode procurar a unidade policial militar mais próxima para receber as orientações necessárias.

Com informações do 9.º BPM

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