Segurança

Consumidores devem se atentar para golpes digitais no fim do ano

Pesquisa indica que 24% dos brasileiros acima de 16 anos já perdeu dinheiro com crimes cibernéticos

golpes digitais

Foto: Ilustrativa/Freepik

O Instituto DataSenado divulgou uma pesquisa na qual aponta o número de brasileiros que caíram em golpes digitais entre outubro de 2023 e outubro de 2024. Mais de 40 milhões de pessoas perderam dinheiro em função de algum crime cibernético, como clonagem de cartão, fraude na internet ou invasão de contas bancárias. Isso corresponde a 24% dos brasileiros com mais de 16 anos.

Com a proximidade das festas de fim de ano e do aumento do poder de compra pelos consumidores devido ao pagamento do 13.º salário, os golpes digitais podem se tornar ainda mais comuns e exigem atenção. As lojas físicas e on-line ficam aquecidas e se preparam para as vendas, com promoções, preços atrativos e várias formas de pagamento disponíveis. No entanto, os consumidores precisam ficar atentos a golpistas que se utilizam dessa época do ano.

Segundo a Caixa Econômica Federal, são várias as práticas ilícitas externas ao ambiente físico e aos sistemas do banco, dessa forma, o golpista induz ou mantém alguém em uma situação enganosa, causando prejuízo. 

Os golpes podem ser aplicados por mensagens de texto, e-mails, ligações telefônicas e até mesmo presencialmente. Na tentativa de solucionar o problema, muitas pessoas entregam os cartões, senhas e códigos de acesso às contas bancárias para pessoas desconhecidas, ou que se passam por empregados do banco, e só percebem que caíram em um golpe quando verificam o extrato.

Uma das dicas da Caixa Econômica é não compartilhar a senha com outras pessoas, nem mesmo para funcionários do banco. A senha também não deve ser digitada no telefone em caso de ligações.

Os golpistas também podem agir por meio de mensagens de SMS e e-mail. Para se proteger, é preciso estar atento ao remetente do endereço de e-mail. Assim como mensagens que relatam clonagem de cartões, compras indevidas ou mesmo links que podem levar a golpes. O mais indicado nesses casos é entrar em contato por meio dos telefones oficiais do banco onde possui conta e/ou cartão para se certificar sobre a segurança dos dados.

Golpes mais comuns

Falsas Centrais Telefônicas

Para obter informações sensíveis, como número de contas, CPF e senhas ou mesmo acesso remoto aos dispositivos e contas, golpistas conseguem mascarar o número real do telefone que está originando a ligação.

Golpe do Motoboy

O golpista liga se passando por um funcionário do banco ou da administradora de cartões, muitas vezes informando os dados verdadeiros do cliente e afirma que o cartão foi clonado ou que há compras suspeitas, sendo necessário o cancelamento do cartão. Para efetuar o cancelamento, solicita ao cliente que digite alguns dados no telefone, entre eles a senha do cartão.

Golpe do Falso Boleto

Golpistas podem enviar, por e-mail ou até mesmo pelos Correios, um boleto de cobrança falso.

Boletim de Ocorrência

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) recomenda que as vítimas de golpes digitais procurem a Delegacia de Polícia mais próxima ou registre o boletim de ocorrência on-line pelo site (www.policiacivil.pr.gov.br/BO). A orientação é guardar todas as provas e prints, pois podem auxiliar as investigações para que a polícia encontre os golpistas.

A PCPR também disponibiliza uma cartilha contra golpes, disponível gratuitamente no site (https://www.policiacivil.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2024-04/cartilha_golpes_pcpr-2024.pdf).

Com informações da Agência Senado e Caixa Econômica

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Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.