Morte de mergulhador em Marina de Pontal do Sul nesta quarta-feira, 9, pode ter ocorrido após fisgada de peixe com arpão e enrosco de corda na vítima
A morte por afogamento de um homem de 25 anos, na tarde do último dia 8 de janeiro, na piscina de barcos da Marina Ponta do Poço, em Pontal do Paraná, após mergulhar para praticar pesca subaquática, trouxe à tona os alertas sobre a prática no Paraná.
Mergulhador experiente e advogado da Marina Ponta do Poço, Claudio Dalledone Junior, comenta que diversos elementos compuseram a tragédia da tarde do último dia 8 de janeiro. “As piscinas das Marinas são locais privados e proibidos para mergulhadores e banhistas. Mais do que isso, são áreas muito perigosas. Água turva, obstáculos como pilastras, cordas e âncoras, sem falar no fluxo constante de embarcações elevam os riscos. É um local de uso exclusivo para marinheiros e acesso à embarcações, nada mais”, alertou.
"O peixe deve ter mergulhado ao ser atingido e isso fez com que a corda do arpão enrolasse no corpo do mergulhador o puxando para o fundo", informa o advogado (Foto: Assessoria de Imprensa de Dalledone & Advogados Associados)
TRAGÉDIA
Segundo Dalledone, a morte do rapaz aparentemente ocorreu, após a fisgada de um peixe. Para o advogado, as condições do local foram determinantes para a morte. “Ele havia fisgado um peixe com seu arpão. Ali é um local difícil, de pouca visibilidade. O peixe deve ter mergulhado ao ser atingido e isso fez com que a corda do arpão enrolasse no corpo do mergulhador o puxando para o fundo. Foi uma cena triste quando o resgate retirou o corpo, na tarde do dia 9, e nos demos conta do ocorrido”, comentou o advogado.
O corpo do jovem foi localizado pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros na tarde da quarta-feira, 9.
*Com informações da Assessoria de Imprensa de Dalledone & Advogados Associados