O Porto de Paranaguá embarca na segunda-feira, 14, em um único lote, 157 ônibus, marcando um novo recorde, com dois veículos a mais que no embarque anterior. A operação é destaque, também, pela agilidade. O operador leva cerca de 10 horas para colocar todas as unidades no interior do navio.
“Em 2020 vimos embarques deste tipo com mais frequência, devido ao mercado e às boas condições de tarifa, espaço e, principalmente, mão de obra qualificada. Paranaguá tem um baixíssimo índice de avaria e isso faz toda a diferença na hora que o importador escolhe um porto”, explica o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira.
Além deste, foram três grandes carregamentos de veículos de transporte público realizados neste ano. Em julho, 130 ônibus foram carregados em um único navio. Em outubro, outros 110, e, em novembro, foram 155 ônibus carregados, o que era, até então, o maior embarque já realizado em um único lote, no porto paranaense.
Os 552 veículos foram para Boma, na República do Congo, e Luanda, em Angola. Os ônibus integram um projeto de transporte público dos países africanos. Outros dois embarques em grande quantidade já estão previstos para os meses de janeiro e fevereiro de 2021.
Operação
O armador do navio Maestro Universe, na operação de segunda-feira, 14, é a empresa Wasa. Já a operação está sendo realizada pelo Grupo Marcon.
Segundo Aldemar Marques Moreira, gerente de operações de capatazia, o grupo Marcon trabalha com o recebimento e embarque de ônibus há 15 anos, no Porto de Paranaguá. “As principais vantagens são o espaço, facilidade de acesso e custo. Hoje, o porto paranaense é uma das melhores opções para embarque de ônibus do Brasil”, explica.
O serviço da operadora, denominado como capatazia, compreende toda a preparação da carga até o embarque no navio, toda a logística em terra. “É desde a chegada à área externa, o cadastramento nos sistemas da autoridade portuária, o auxílio aos despachantes, o posicionamento dos ônibus no pátio interno, e a coordenação dos arrumadores que levam os veículos até a entrada do navio”, explica Aldemar.
Fabricante
Nesse lote, 57 veículos são da Marcopolo, fabricados no Rio Grande do Sul e 100 são fabricados pela empresa Caio Induscar, em Botucatu, São Paulo.
“A escolha pelo Porto é feita pelo cliente importador, mas a Caio está muito satisfeita com a operação anterior, que também foi para Angola. O embarque, a viagem e a entrega das unidades foram um sucesso”, afirma a empresa.
Fonte: AEN
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