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Portos do Paraná

Paranaguá tem alta de 11,73% nas movimentações de grãos pelo Corredor Leste em 2022

Mesmo com chuvas, os embarques pelo Corredor Leste de Exportação cresceram neste ano

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Fotos: Cláudio Neves/Portos do Paraná

Os 11 terminais que operam integrados ao Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá (Corex) já movimentaram 17.044.590 toneladas de grãos e farelos em 2022. O volume acumulado de janeiro a novembro, neste ano, é 11,73% maior que o registrado no ano passado, que somou 15.254.687 toneladas.

O número de navios recebidos para transportar soja, farelo de soja, trigo, milho e farelo de milho também cresceu: foram 292 embarcações, 26 a mais que no mesmo período de 2021.

“Mesmo com as chuvas que castigaram o Sul do Brasil, principalmente nas últimas semanas, conseguimos atender o mercado e manter as exportações. O Porto de Paranaguá não ficou paralisado e não registra nenhum tipo de fila de navio ou caminhão”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Somente em novembro foram carregadas 1.131.523 toneladas de soja, em grão e farelo, e milho pelo complexo. O número é 6,43% maior que em novembro de 2021, quando foram 1.058.774 toneladas embarcadas.

PRODUTOS

O principal aumento foi registrado no volume de milho. Nos 11 meses de 2022, o Correx movimentou 4.235.653 toneladas do produto, em grão, volume 83% superior ao mesmo período do ano passado (714.464 toneladas). Considerando apenas novembro o aumento foi de 752%. Foram 61.216 toneladas no décimo primeiro mês de 2021 e 521.601 neste ano. Uma novidade foi o carregamento de farelo de milho, 55.513 toneladas, em agosto. No ano passado não houve embarque do produto.

TEMPO

Os resultados do corredor chamam ainda mais atenção ao considerar as condições climáticas adversas, que prejudicam os embarques de granéis. De janeiro a novembro, foram 99,4 dias de paralisação no Corex por conta das chuvas. Só no mês passado, foram 10,5 dias com porões fechados.

Em 2021, em 11 meses, foram 96,8 dias parados, 9,8 deles só em novembro. “Quando falamos em média de dias parados, falamos da soma do tempo em que os porões dos navios foram fechados, em razão da chuva. É feita a soma em minutos, divididos nas 24 horas de um dia”, explicou Garcia.

Fonte: AEN

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