O Porto de Paranaguá comemora seu 90.º aniversário em 2025, consolidado como um dos principais pilares de desenvolvimento econômico do Paraná e do Brasil, o complexo portuário tem como um dos grandes diferenciais a conexão com os trilhos da Rumo, maior operadora de ferrovias do país. Com mais de 66 milhões de toneladas de cargas gerais movimentadas em 2024, a conexão direta do porto com as ferrovias é um dos grandes diferenciais competitivos da operação.
Hoje, o complexo portuário de Paranaguá conta com uma capacidade diária de descarregamento de 550 vagões por dia (aproximadamente 4 trens com volumes que ultrapassam mais de 50 mil toneladas/dia nos picos da safra). E essa operação eficiente será potencializada com o projeto Moegão que está com obras a pleno vapor. Elaborado pela Rumo e doado para a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), responsável pela execução das obras, o projeto vai elevar a capacidade de descarga para 900 vagões/dia, dando mais agilidade e eficiência à operação e diminuindo o conflito entre os modais (caminhão e trem) que hoje descarregam numa mesma moega nos silos públicos.
“Essa obra é essencial para impulsionar a participação das ferrovias na economia brasileira. É um modal seguro, eficiente e de baixo carbono, que agrega competitividade ao porto com perspectiva de longo prazo” destaca Ticiano Bragatto, gerente executivo da Rumo.

Conforme o último balanço da APPA, quase 20% das obras já foram executadas. Com área total de quase 600 mil metros quadrados, o Moegão terá capacidade para descarregar simultaneamente até 180 vagões, em três linhas independentes. Cada linha terá capacidade de movimentação de 2 mil toneladas de cargas por hora.
Outro diferencial da obra é a segurança e a mobilidade urbana. Os cruzamentos entre as linhas férreas e ruas da cidade será reduzido de 16 para apenas cinco, diminuindo a interferência da operação ferroviária nas comunidades localizadas no entorno do porto.
Os caminhos da ferrovia até o Porto de Paranaguá
O Paraná representa dois importantes fluxos de operação: no corredor do Norte do estado, as atividades atendem o mercado de exportação e importação, o transporte de grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos industriais e contêineres, com composições que variam entre 90 e 145 vagões de acordo com a demanda e o tipo de carga. A outra rota parte da região Oeste no chamado corredor central, carregando diariamente trens no terminal da Ferroeste, em Cascavel (PR). O fluxo em todo o Estado é de mais de 20 trens por dia.
Fonte: Da Assessoria da Rumo