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Polícia

Policiais Militares salvam bebê engasgado com leite materno e secreção em Paranaguá

Desesperada a mãe do bebê parou com o carro no portão da unidade policial e pediu socorro para os militares

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Uma mulher desesperada, com o filho desfalecido no colo, procurou ajuda na sede da 1.ª Companhia da Polícia Militar, em Paranaguá, no bairro Industrial, na madrugada de quarta-feira, 27, por volta das 5h.

PORTÃO

De acordo com o Soldado Hage, que estava na unidade da corporação, um carro, em alta velocidade, parou na frente do portão e uma mulher, com o filho nos braços, desceu correndo pedindo socorro.

Imediatamente, o soldado abriu o portão e foi informado, pela mãe da criança, que o menino, de apenas 11 meses, estava engasgado com leite materno e secreção. Ela disse ainda que o bebê estava dormindo quando tudo aconteceu.

Percebendo a gravidade da situação, já que o bebê não respirava e estava com partes do rosto e do corpo roxas, o militar pediu apoio para a soldada Janaína e os dois começaram um procedimento de socorro muito utilizado nestes casos, conhecido como manobra de Heimlich.

A soldada Janaína e o soldado Hage também fizeram massagem cardíaca na criança, que não apresentava nenhum tipo de reação.

Sem responder aos procedimentos e temendo pelo tempo que o bebê estava sem respirar, o Aspirante Jean pediu para o soldado Josias pegar uma viatura e se deslocar com prioridade para a emergência do Hospital Regional.

Durante o trajeto, o menino expeliu um pouco de secreção pela boca e chorou, mas logo em seguida, parou de respirar novamente.

Assim que chegaram na unidade hospitalar, o menino começou a chorar. A criança foi colocada em uma maca e encaminhada para o setor de emergência, onde recebeu todos os cuidados médicos necessários.

O bebê permanece internado em observação no Hospital Regional.

O bebê, de apenas 11 anos, se engasgou com leite materno e secreção e foi salvo por militares que estavam na sede da 1.ª Companhia da Polícia Militar, no bairro Industrial, em Paranaguá

EXPERIÊNCIA

Para o soldado Hage e a soldada Janaína a experiência vivida com o resgate do bebê foi muito emocionante. Além de salvar a vida do menino, que estava desfalecido, os militares tiveram que acalmar em um primeiro momento a mãe e logo depois, o pai.

“Foi uma experiência inesquecível, a minha única preocupação era salvar o bebê, que sinceramente, pensei que tinha morrido em meus braços, já que ele não respondia as manobras que eu e a soldada Janaina estávamos fazendo”, disse o soldado Hage.

Para a soldada Janaína, que já tinha passado por uma experiência semelhante, o atendimento dessa ocorrência mostrou o quanto é importante o treinamento e as técnicas aprendidas durante o curso de formação. “Eu já tinha participado de um resgate semelhante, mas a emoção, a adrenalina vivida durante esse resgate é como se fosse a primeira vez”, lembrou a militar.

“Cheguei em casa e não consegui dormir, fiquei com aquela sensação de dever cumprido e por ter ajudado no salvamento de uma criança”, completou o soldado Hage, que pela primeira vez atendeu uma ocorrência deste tipo.

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