PCPR prende três suspeitos por morte de Parnanguara

Na manhã desta quarta-feira, 21, a Polícia Civil do Estado do Paraná cumpriu dois mandados de Busca e Apreensão Domiciliar e três mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Antonina relacionados ao homicídio de Davi Custódio dos Santos, ocorrido em janeiro de 2023 na cidade de Antonina.

Em Antonina houve cumprimento de mandado de busca e apreensão e prisão preventiva no bairro Itapema. No local, a investigada de 21 anos, foi presa em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, sendo cientificada do mandado de prisão preventiva em seu desfavor.

Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisão preventiva na cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, em desfavor de um homem de 35 anos, suspeito de integrar organização criminosa, sendo responsável pelo tráfico de drogas em pontos das cidades de Antonina e Paranaguá, além de ser apontado como mandante do homicídio que vitimou Davi, no bairro Itapema na cidade de Antonina.

Na cidade de Piraquara, foi cumprido mandado de prisão preventiva de um rapaz de 23 anos, apontado como executor do homicídio.

Entenda o Caso

Em janeiro de 2023 a família de Davi Custódio dos Santos noticiou seu desaparecimento na cidade de Antonina. Cerca de vinte dias após, um cadáver em estado de decomposição foi encontrado cerca de vinte dias depois em região de mata, no Pinheirinho. A vítima foi identificada posteriormente como Davi Custódio dos Santos. 

Segundo a Polícia Civil, durante o curso da investigação, apurou-se que Davi teria sofrido uma tentativa de homicídio na cidade de Paranaguá em Dezembro de 2022 relacionada a dívidas com o tráfico de drogas. 

Após o fato, procurou refúgio na cidade de Antonina, recebendo abrigo de um casal de amigos.  Contudo, o casal que abrigou a vítima mantinha relação com o tráfico de drogas e recebeu a ordens para executá-lo. 

Ainda no mês de janeiro, o jovem foi atraído para região de mata e executado. Em paralelo, a mulher suspeita, ficou encarregada de retirar a convivente de Davi  da residência, assegurando que seu cônjuge pudesse executar o homicídio sem a presença de testemunhas.

Comunicação PCPR