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Polícia

Operação deflagrada pelo Gaeco cumpre mandados de prisão em Pontal do Paraná

Objetivo é apurar a possível prática dos crimes de organização criminosa

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Foto: Divulgação / MPPR

A investigação teve início em agosto de 2019, quando o Gaeco recebeu denúncia anônima

Na manhã de terça-feira, 22, o Núcleo de Francisco Beltrão (Sudoeste do estado) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Terreno Baldio, com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em Mariópolis, Curitiba e Pontal do Paraná.

O objetivo é apurar a possível prática dos crimes de organização criminosa, peculato, corrupção, concussão, falsidade ideológica e uso de documento falso, supostamente cometidos por grupo criminoso composto por um servidor aposentado da Prefeitura Municipal de Mariópolis e proprietários de uma imobiliária e incorporadora com atuação no mesmo município.

A investigação teve início em agosto de 2019, quando o Gaeco recebeu denúncia anônima, com imagens, de que as máquinas do município de Mariópolis estavam realizando trabalho em propriedade particular de forma irregular. A partir de então, o Gaeco passou a apurar a possível utilização de máquinas públicas do Município de Mariópolis para a realização de serviços de terraplanagens em terrenos particulares, em desacordo com o previsto na lei.

No decorrer da investigação, observou-se que um servidor da prefeitura, hoje aposentado, utilizando-se da função, enumerava terrenos em débito com o erário municipal por longo período, para serem objetos de ações de usucapião, supostamente fraudulentas. As ações seriam propostas em nome de terceiros, considerados “laranjas” do esquema criminoso, com base em declarações públicas provavelmente falsas. Depois do trânsito em julgado das ações de usucapião, parte dos terrenos era repassada, mediante outorga de procuração, ao funcionário municipal aposentado, como retribuição por sua participação no esquema.

Com o cumprimento dos mandados judiciais, foram apreendidos inúmeros documentos e aparelhos eletrônicos que serão analisados para a elucidação dos fatos.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MPPR

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