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Polícia

Condenado por homicídio é preso logo após a leitura da sentença; Sessão do Tribunal do Júri aconteceu em Paranaguá

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O corpo decapitado de Osmar Teixeira Policarpo, então com 35 anos, foi encontrado boiando no Rio Emboguaçu / Fotos: Arquivo

As penas, que variam de 24 a 4 anos de reclusão, já estão sendo cumpridas

Após dois dias de julgamento, integrantes do “Tribunal do Crime” que agia na cidade de Paranaguá foram condenados à prisão. As penas, que variam de 24 a 4 anos de reclusão, já estão sendo cumpridas.

Um dos julgados, que participava da audiência de forma remota, foi preso por policiais civis de Paranaguá e agentes da Força Nacional, logo após a divulgação da sentença.

O crime pelo qual os três homens foram condenados aconteceu em 2018.

DECAPITADO

No dia 8 de novembro o corpo decapitado de Osmar Teixeira Policarpo, então com 35 anos, foi encontrado boiando no Rio Emboguaçu, no bairro Vila Guarani. 

Os policiais civis que investigavam o crime apuraram que após a notícia do envolvimento de Osmar com um caso de abuso sexual infantil, ele foi submetido ao julgamento realizado pelo “Tribunal do Crime”, composto por membros de uma Organização Criminosa. Osmar foi condenado à morte. 

No mesmo ano, a Polícia Civil iniciou uma série de operações que tinham como objetivo prender integrantes do grupo criminoso. 

Denominada Operação Adsumus, a mobilização policial prendeu envolvidos em outros três homicídios cometidos de forma violenta. As vítimas eram esquartejadas e decapitadas. 

“Trata-se de uma das investigações mais complexas realizadas pela Polícia Civil em Paranaguá. Como os envolvidos integravam Organização Criminosa, foi difícil identificar testemunhas dispostas a auxiliar nas investigações, o que demandou a utilização, em especial, da investigação tecnológica, para a apuração dos crimes”, destacou o Delegado da Polícia Civil, Nilson Diniz, que coordenou a operação.

Sob a justificativa de manter a ordem em regiões que atuavam, os envolvidos usavam de violência e impunham regras rígidas aos moradores. Caso alguém denunciasse o grupo criminoso ou cometesse alguma “irregularidade” seria submetido ao “Tribunal do Crime”. 

De acordo com o delegado Nilson Diniz, outros envolvidos nos crimes seguem foragidos e por esse motivo, não foram julgados.

“A Polícia Civil continuará buscando cumprir os mandados de prisão existentes contra essas pessoas, de modo a restringir a liberdade de todo aquele que vem impondo o terror nos bairros de Paranaguá”.

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