Polícia

“A autora cortou, pintou e alisou o cabelo para dificultar a identificação” disse delegado sobre o caso Eloah

Ela foi presa em flagrante por subtração de incapaz.

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Na manhã deste sábado, 25, as forças de segurança do estado do Paraná, concederam uma coletiva de imprensa para detalhar o resgate de Eloah Pietra Almeida Alves dos Santos, de 1 ano e 7 meses, raptada no bairro Parolin, em Curitiba. O crime foi solucionado graças à atuação integrada entre a Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal de Curitiba e Campo Largo.

Ocorrência

De acordo com o Delegado Tiago Teixeira, do Grupo Tigre, a ocorrência foi registrada às 12h41 de quinta-feira, 23. Eloah foi levada por uma mulher de 40 anos, que se apresentou à mãe da criança usando um jaleco de saúde, máscara e óculos, afirmando que precisava encaminhá-la ao Conselho Tutelar. “A sequestradora aproveitou um momento de distração da mãe, trancou a criança no carro e fugiu do local”, explicou o delegado.

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As forças policiais iniciaram imediatamente uma operação conjunta. Imagens de câmeras de segurança permitiram identificar o veículo utilizado no crime, um Fiat Argo branco sem placas. O carro foi rastreado até Campo Largo, onde a mulher já havia tentado, no dia anterior, raptar outras crianças oferecendo levá-las a uma lanchonete. Esse histórico foi crucial para localizar o paradeiro da acusada.

O Resgate

Eloah foi encontrada na noite de sexta-feira, 24, na residência da acusada, em Campo Largo. Durante o período em que esteve desaparecida, a sequestradora alterou a aparência da menina, cortando, pintando e alisando seu cabelo para dificultar sua identificação.

“Apesar dessas tentativas, conseguimos confirmar que se tratava de Eloah e realizar o resgate com segurança”, afirmou o delegado.

Segundo os relatos obtidos durante o interrogatório, a autora alegou que seu objetivo era criar a menina como se fosse sua filha. Ela foi presa em flagrante por subtração de incapaz.

Situação da Vítima

Eloah passou por exames médicos e foi acompanhada pelo Conselho Tutelar antes de ser devolvida à família. Ela está em segurança com seus familiares. A mãe da criança relatou que, durante o sequestro, foi obrigada a ingerir um líquido verde, que a deixou indisposta. O caso está sendo investigado para apurar possíveis tentativas de intoxicação.

Reconhecimento do Trabalho

O secretário de Segurança Pública, Coronel Hudson Teixeira parabenizou as equipes envolvidas. “Esse caso mostrou a importância do trabalho integrado entre as polícias, as guardas municipais e o uso de tecnologia. Agimos rápido e garantimos que essa história tivesse um final feliz”.

A investigação continua para verificar se a mulher teve a ajuda de terceiros ou se há outros crimes semelhantes relacionados.

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Maickon Chemure

Formado em Matemática pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (FAFIPAR) em 2018. Desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2024 como Repórter Policial, além de produções audiovisual. Atua há 16 anos na área de reportagem. Exerce as suas atividades na Folha do Litoral News como coprodutor (PJ).