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Meio Ambiente

LEC faz alerta com relação a lixo plástico no mar no litoral do Paraná

Resíduos plásticos afetam a vida marinha, principalmente as tartarugas

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LEC resgatou no litoral diversas tartarugas marinhas causadas por resíduos plásticos / Foto: LEC/Divulgação

O Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), fez um alerta com relação ao lixo plástico no mar no litoral do Paraná. Segundo o LEC, os resíduos plásticos afetam a vida marinha como um todo, mas as tartarugas são as mais vulneráveis a esse tipo de poluição, inclusive com diversos resgates feitos pelo laboratório deste animal com diversas lesões causadas por esses materiais na região.

Segundo o  LEC, o lixo plástico no oceano conta com duas fontes principais.

“Uma delas é o próprio ambiente marinho, sendo gerada por meio de atividades como a pesca, e as realizadas em plataformas e navios comerciais. A outra, que é a mais frequente, é o continente, de onde vêm resíduos gerados por atividades domésticas, industriais, hospitalares, agrícolas e turísticas”, detalha.

Tartarugas e registros no litoral

“Os resíduos plásticos nos oceanos afetam a vida marinha como um todo, mas as tartarugas são muito vulneráveis a este impacto. Elas podem tanto confundir o plástico com algas e águas-vivas e ingerir o lixo, quanto ingerir detritos com o alimento. Isso representa uma ameaça muito preocupante para seu ambiente e saúde, causando lesões em todo o trato digestivo, lesões externas, inanição e até morte dos animais”, informa o Laboratório da UFPR.

Segundo a assessoria, as pesquisas realizadas são essenciais para compreender o problema que a poluição com plástico causa na biodiversidade e ecossistema, mapeando de onde o plástico vem e onde acaba nos oceanos, bem como focando novas tecnologias para redução do uso de plásticos, manejar impactos e reciclar esses itens.

“No LEC/UFPR, via PMP/BS, resgatamos e reabilitamos muitas tartarugas marinhas com lesões causadas por materiais plásticos. Também encontramos grande quantidade de resíduos de plástico no estômago de outros animais que chegam mortos. Em cada saquinho que você vê nas fotos 3 e 5, está o material registrado no estômago de uma única tartaruga”, informa o LEC.

Sobre o PMP-BS

O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

“Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O LEC/UFPR monitora o Trecho 6 (litoral do Paraná), compreendido entre os municípios de Guaratuba (ao sul) e Guaraqueçaba (ao norte)”, informa. 

O que fazer ao encontrar animais marinhos no litoral

“Ao encontrar animais marinhos debilitados ou mortos nas praias paranaenses é possível acionar a equipe do PMP-BS/Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) pelo 0800 642 33 41 ou pelo WhatsApp (41) 9 92138746”, finaliza o LEC da UFPR.

Com informações do  LEC/UFPR

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