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Marinha do Brasil

Tripulação de navios deve ter atenção aos procedimentos de serviços para evitar acidentes

Investigações sobre acidentes têm mostrado que os sinistros a bordo são provocados por conhecimento insuficiente ou desrespeito às precauções. Foto: Capitania dos Portos do Paraná.

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O Relatório Estatístico da Segurança do Tráfego Aquaviário (STA-2020) da Diretoria de Portos e Costas (DPC) mostra que os acidentes com navios de transporte de carga e/ou passageiros originam-se em procedimentos operacionais falhos, fadiga de material, falha humana e força da natureza. Além disso, os navios de maior porte apresentam maior potencial de causar danos em geral. Portanto, é primordial que a tripulação dos navios tenha atenção aos procedimentos de serviços a bordo para evitar acidentes.

As investigações sobre as circunstâncias dos acidentes têm mostrado que os sinistros a bordo de navios e embarcações de todos os tipos são, na maioria dos casos, provocados por um conhecimento insuficiente ou desrespeito à necessidade de adotar precauções. Essa é uma das principais conclusões do Fórum Internacional de Investigadores de Acidentes Marítimos (MAIIF) do qual a Marinha do Brasil, representada pela DPC, passou a ser membro pleno.

Em face das lições aprendidas e conclusões tiradas da análise dos documentos do MAIIF, dos relatórios de Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), de Investigações de Segurança de Acidentes e Incidentes Marítimos (ISAIM), da leitura de diversos Acórdãos do Tribunal Marítimo, das Normas da Autoridade Marítima (NORMAM), das conclusões do Subcomitê sobre a Implementação do Estado de Bandeira da IMO (FSI) que compõem as “Lessons Learned for Presentation to Seafarers” e “Casualty Statistics and Investigation, Sub-committee on Flag State Im-plementation”, da IMO, as seguintes recomendações de ações preventivas e/ou corretivas, que devem ser divulgadas e adotada pela comunidade marítima:

– Cada navio deve proporcionar um meio seguro de acesso e de escape em emergência à sua tripulação. É da responsabilidade do comandante garantir que uma avaliação de risco a bordo foi realizada recentemente e que as rotas de fuga estão corretamente sinalizadas;

– O pessoal deve sempre escolher o caminho mais seguro para transitar externamente, especialmente se estiver navegando ou se tiver de transitar por outras embarcações até conseguir embarcar no seu navio;

– Um colete salva-vidas deve ser usado sempre que houver a mínima possibilidade de cair na água por ocasião da navegação ou do embarque, principalmente quando usando uma embarcação de pequeno porte para o acesso ao navio;

– Quando utilizando uma escada (permanente ou portátil), as duas mãos devem ser sempre empregadas como apoio e suporte;

– As áreas internas e externas de trabalho da embarcação devem ser bem iluminadas e, tanto quanto possível, livres de qualquer obstrução ou perigos potenciais; e

– A movimentação de peso, os cabos submetidos à tensão, a proximidade da borda da embarcação e as obstruções à passagem devem ser motivo de atenção para todos os membros da tripulação.

Da Assessoria da Capitania

Leia também: Comandantes de embarcações devem ter atenção à estabilidade para evitar emborcamento

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