Espaço Poético
Naquele banco
Naquele banco enxuguei meu pranto
Esperei, portanto, sua chegada em vão
Naquele banco enxuguei meu pranto
Esperei, portanto, sua chegada em vão
Naquele banco eu ouvi histórias
Que guardo na memória e no coração
Naquele banco aprendi que a vida
Tem que ser vivida, mesmo na melancolia
Aprendi que o passado é uma lição
Que o amor ausente abre feridas
É cicatrizar é uma opção
Naquele banco senti sua presença
Lembrei a falta que sua risada faz
E do brilho do seu olhar
Naquele banco eu vejo o pôr do sol
E lembro tudo que foi possível ao seu lado
E agradeço pelas lições que me destes
Sua sabedoria me segue, no sangue
Naquele banco deixou seu legado
Suas histórias e seu coração!
Carla Franciele Martins