Empreendedorismo

Artesanato em biscuit: empreendedora descobre talento e hoje é referência na área

Cleuza Mazieri, de Paranaguá, faz peças personalizadas a partir da massa de modelar

artesanato em biscuit

A empreendedora Cleuza Mazieri Maurício Waismann descobriu suas habilidades com trabalhos manuais aos 34 anos, quando conheceu as técnicas do artesanato em biscuit. Moradora em Paranaguá, a artesã e professora se dedica a produção de peças com a massa de modelar, também chamada de porcelana fria.

Ela se tornou conhecida pelas suas criações, entre elas de animais de estimação realistas, canecas personalizadas, colares flexíveis veterinários, topos de bolo para aniversários, noivinhos personalizados para casamentos, bolos fake e peças artísticas para vitrine.

“Comecei a fazer em 2009, mas só passei a vender em 2010. Nunca tive habilidades manuais até descobrir o biscuit aos 34 anos. Fui aluna na loja Atacado Beija Flor, em Curitiba e, além desse curso presencial, aprendi muito com as revistas e depois também fiz vários cursos on-line”, contou Cleuza.

Com o aperfeiçoamento do trabalho e divulgação, ela começou a fornecer topos de bolo e bolos fakes para decoradoras em todo o litoral do Paraná até a chegada da pandemia de Covid-19, em 2020. 

“Com a chegada da pandemia tudo mudou drasticamente nas vendas e tive que me reinventar! Fazia algumas peças para cozinha e pets decorativos, tive poucas encomendas neste período. Nunca parei de estudar sobre artes, por isso passei a fazer mais lives de aulas práticas nas minhas redes sociais, onde ensino e aprendo novas técnicas com outras artesãs”, declarou Cleuza.

Após esse período, ela pôde ter uma nova divulgação do seu trabalho, o que a deixa muito orgulhosa. “No finalzinho da pandemia tudo mudou. Comecei a fazer as canecas para as convidadas do podcast ‘Inspire-se Cast’, com a Dra. Luciana Costa, em Paranaguá. Fiquei radiante em ter sido escolhida por esta equipe, entre tantos talentos da nossa cidade eu estava lá. Foi tudo de bom e deu muito certo”, frisou Cleuza.

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Nunca tive habilidades manuais até descobrir o biscuit aos 34 anos”, disse a artesã

Processo de criação do artesanato em biscuit

A maior parte das peças produzidas por ela são feitas sob encomenda. Por serem personalizadas a partir das escolhas feitas pelos clientes, ela usa fotos e vídeos como referência no seu processo de criação. “Assim eu posso reproduzir todas as características da pessoa ou do elemento desejado”, contou.

Já para as peças de criação própria, ela busca referência em outros tipos de arte. “Escolho um tema específico e depois vou procurar várias referências. Gosto de ver fotos de outros tipos de artes como pintura, esculturas em madeira, EVA, gesso, crochê etc. Assim eu consigo criar peças diferentes usando outros materiais junto com o biscuit”, explicou Cleuza.

Artesanato em biscuit para iniciantes

Hoje, além de produzir as peças em biscuit sob encomenda dos clientes, ela também dá aulas pela internet. “Ano passado fui convidada a participar do Projeto Arte Que Vende, patrocinado pela mais conceituada fábrica de massas e materiais para biscuit, a Polycol. Participo todos os anos da Mega Artesanal, a maior feira de artesanato da América Latina”, afirmou a artesã.

A artesão divulga seus trabalhos e aulas no Facebook (Cléo Mazieri biscuit), Instagram (@cleomazieribiscuit) e YouTube (Cleo Mazieri biscuit). “Eu tinha sonhos e, apesar de achar muito difícil, quero estar entre as melhores artesãs do País”, finalizou Cleuza.

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Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.