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Empreendedorismo

Com alegria e simpatia, empresária em Paranaguá vende roupas e entrega sorrisos

Marcela Baleche acredita que para empreender é preciso gostar de pessoas

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A empresária em Paranaguá, Marcela Baleche, vende roupas, mas também entrega sorrisos aos clientes. Em 2019, ela largou a carreira já consolidada na área da educação e decidiu empreender, criando a Amada Modas – em referência ao modo como trata os amigos. A habilidade em se comunicar também no meio digital, além do apreço por conversar com as pessoas, criou uma identidade para o seu negócio. Tanto que a divulgação expressiva nas redes sociais resultou no convite de um shopping em Curitiba para abrir uma segunda unidade na capital.

“Tenho o sangue árabe para vendas, fazia bijuterias, vendia papel de carta, sempre tive esse perfil, minha mãe me ensinava a vender, mas essa não era minha profissão. Fiz o magistério, fiquei 18 anos na área como coordenadora em escolas e também vendia algumas coisas com uma lojinha dentro de casa. Depois fui para Joinville e quando voltei para Paranaguá queria voltar diferente, abrindo meu negócio. Todo mundo me falou que eu era louca por abrir nessa rua, porque não tinha movimento”, lembra.

Marcela contrariou as opiniões e abriu a loja em 2019 e, em dois meses, ela viu que o negócio deu certo. “Abri com um varão de cortina para pendurar as roupas e as coisas foram acontecendo. No meio da pandemia abri a Amada Kids e também foi um sucesso”, disse Marcela.

“Eu gosto de pessoas, acho que essa é a diferença, gosto de conversar com os clientes, já quero ajudar, esse é meu perfil”, destacou Marcela

A loja começou com uma funcionária e hoje já emprega seis pessoas. “Conseguimos hoje atender seis famílias e isso para mim é um ponto bem bacana, é algo que me orgulho. O que a gente pode fazer para os funcionários a gente faz. Quando falamos de empreendedorismo a gente quer que a pessoa vista a camisa junto com a gente. E ela só vai fazer isso se for bem tratada, se estiver em um bom ambiente. A nossa missão é essa, é tratar com respeito porque isso reflete no cliente e no atendimento”, declarou Marcela.

Aposta no digital

Com facilidade para conversar e interagir no meio digital, a empresária apostou em transmissões ao vivo de vendas nas redes sociais. “Sempre gostei dessa parte digital, tudo que me proponho a fazer gosto de fazer diferente. Não dá para fazer mais do mais. Fazia live todo dia no Facebook e depois no Instagram. O impacto que tem nas vendas é enorme, chama muito a atenção, buscamos fazer de uma forma criativa. Hoje, conseguimos atender a todos os públicos, do PP ao 60, de todos os gostos, de quem gosta de preto até quem gosta do neon, é uma tribo diversa dentro da loja”, observou Marcela.

Expansão

No domingo, dia 16 de julho, Marcela abre a segunda unidade da loja em Curitiba, no Shopping Cidade. “Nos descobriram pela internet e fizeram o convite. No começo achei que era fake, fiquei com medo, mas era verdade. Nos convidaram para abrir a loja em um ponto bem estratégico e agora vamos nos dividir entre a capital e Paranaguá. Estamos muito contentes, a expectativa é alta”, afirmou Marcela.

O próximo objetivo, segundo ela, é ampliar as vendas no digital. “A gente ainda engatinha nas vendas on-line, é algo que eu quero investir. Esse é o nosso próximo passo, enviar com mais afinco para todo o Brasil para atender melhor a demanda”, revelou a empresária.

Gostar de pessoas

Para Marcela, para empreender é preciso gastar de pessoas. “Eu me encontrei no que eu faço. Eu gosto de pessoas, acho que essa é a diferença, gosto de conversar com os clientes, já quero ajudar, esse é meu perfil. Sou muito otimista, acho que tudo vai dar certo, tudo tem um jeito. Muitas vezes, as clientes vêm na loja para conversar e dessa conversa já sai uma venda. E todos os nossos funcionários pegaram esse perfil de acolher, de conversar. A primeira coisa para decidir empreender é gostar de gente, se não gosta de servir, está no lugar errado”, enfatizou Marcela.

Entre seus objetivos também está o de deixar um legado para a filha. “Devo muito a minha família, a minha criação na qual aprendi a sempre tratar bem o outro. Minha mãe sempre me incentivou e hoje também incentivo minha filha”, relatou Marcela, que também é mãe de Valentina, de três anos.

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