Na tarde da sexta-feira, 21, a Comissão da Auditoria da Votação Eletrônica (CAVE) do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), realizou auditoria das urnas eletrônicas no Fórum Eleitoral de Paranaguá da 5.ª Zona Eleitoral (5.ª ZE), com a presença da juíza de Direito da 5.ª Zona Eleitoral de Paranaguá, Dra. Giovanna Ehlers Fabro Esmanhotto, do promotor eleitoral, Dr. Pedro Marco Brandão Carvalho, representando o Ministério Público do Paraná (MPPR), bem como representantes do Partido Liberal (PL) e Partido dos Trabalhadores (PT) e membros da sociedade. O objetivo é reforçar a segurança e transparência do processo eleitoral eletrônico que definirá no dia 30 de outubro, por meio da realização do segundo turno, a eleição para presidente da República em todo o Brasil.
“Fizemos os testes das urnas para que todas as informações dos candidatos e dos eleitores estejam inseridos alí corretamente, com o nome de cada eleitor e candidato, fazemos o teste do teclado, para ver se todas as teclas estão funcionando, se está aparecendo no visor todos os dados corretamente, então este a primeira parte da auditoria”, ressalta a juíza eleitoral, Dra. Giovanna Esmanhotto.
Segundo a magistrada, também é feito, em um segundo momento da auditoria, “o lacre das principais saídas de informação das urnas, que só vão ser retiradas após a coleta dos resultados eleitorais. É muito importante a população participar, até pelos seus representantes legais, para verificar a autenticidade da urna, a transparência das informações”, completa.
MPPR
O promotor eleitoral, Dr. Pedro Carvalho, salienta que o Ministério Público é mais um órgão de fiscalização dentro do processo eleitoral, onde a auditoria das urnas eletrônicas é uma das formas de atuação no pleito. “Uma das suas funções é a proteção à tutela do regime democrático. A participação desses atos públicos é muito importante, não só como fiscal, mas também para a credibilidade do processo eleitoral”, ressalta.
“Quando você presencia a forma de trabalho da equipe da Justiça Eleitoral você consegue verificar a credibilidade e a confiança do nosso processo de voto, do sistema de voto que temos implementado que são as urnas eletrônicas”, finaliza o promotor eleitoral.