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Educação

Unespar campus Paranaguá realiza o 10.º Seminário Educação, Universidade, Diversidade e Inclusão

Evento abordou o tema invisibilidade e foi aberto à comunidade

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Entre os dias 19 e 21 de setembro, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de Paranaguá, realizou o 10.º Seminário Educação, Universidade, Diversidade e Inclusão (Seudi). O evento abordou o tema Invisibilidade e, dessa forma, fez reflexões acerca do capacitismo e as invisibilidades dos corpos, tidos como desviantes.

A professora Denise Maria Vaz Romano França, Coordenadora do Colegiado de Pedagogia, destacou a importância do evento para a comunidade acadêmica e população em geral. “A importância é enorme para que a gente traga como uma atividade aberta ao público e aos outros cursos, que promova o conhecimento sobre a inclusão, a necessidade do respeito às diferenças, o conhecimento sobre as diversas possibilidades que existem e que a gente realmente tenha uma noção de diversidade e existência, e que as pessoas que se diferencie por qualquer motivo sejam aceitas como pessoas humanas. Não importa a cor, não importa o gênero, a raça, a condição, todos nós somos humanos e temos direitos”, destacou a coordenadora.

O evento ocorreu presencialmente, no campus de Paranaguá, com palestras, workshops, salas temáticas, exposições, entre outras atividades. O Seudi é voltado para toda a comunidade acadêmica da Unespar e, neste ano, contou com bom público.

O Seudi é do colegiado de Pedagogia, ligado ao Centro de Educação em Direitos Humanos da Unespar (CEDH) e ao Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NESPI). “Todo ano trazemos a ideia da importância da inclusão, de se falar sobre a visibilização das pessoas, todos nós somos seres humanos e temos direitos a ter acesso aos conhecimentos, aos bens culturais da humanidade de igual forma”, disse a professora Denise França.

O convívio com a diversidade tem impulsionado uma trama de novos valores sociais e individuais. Historicamente, as pessoas consideradas dentro do padrão da normalidade se encarregaram de atribuir valores às pessoas que se “desviavam” ou “desviam” de tal padrão. A primeira edição do Seudi ocorreu em 2013 e nesta décima edição buscou-se reflexões acerca do capacitismo e as invisibilidades dos corpos, tidos como desviantes.

Para tanto, o evento contou com pesquisadores da área dos direitos humanos, inclusão, deficiência, capacitismo e escuta. De acordo com a professora Roseneide Batista Sirino, uma das organizadoras do evento, foi proposto o diálogo com a arte com o fim de elucidar a riqueza das percepções sensoriais como caminhos para a apreensão do mundo. “É um seminário no qual nos propomos a analisar, discutir, refletir acerca das relações sociais, da sociedade como um todo, frente a pessoa com deficiência. É um projeto de extensão para os alunos de Pedagogia, mas também é um projeto de extensão no qual está vinculada o meu projeto na Unespar e a comunidade participou deste evento, além das escolas da cidade”, contou a professora Roseneide.

A professora Elizabeth Regina Streisky de Farias, Coordenadora do Centro de Educação em Direitos Humanos da Unespar (CEDH), reforçou a garantia dos direitos e acesso para todos dentro do ensino superior. “Quando se trata de direitos humanos, você está tratando de todas as pessoas, ou seja, aquelas com deficiência, as que não possuem deficiência, com transtornos, enfim, todas as pessoas. E garantir os direitos humanos para todos significa você incluir no ensino superior, garantir que eles tenham acesso e permaneçam. Então, creio que isso é uma forma de derrubar barreiras, de mudar paradigmas, e temos percebido ao longo dos anos que isso tem mudado na percepção das pessoas e esse evento culminou com os trabalhos realizados durante o ano inteiro no sentido de fazer a inclusão no ensino superior”, relatou a professora Elizabeth.

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