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Educação

Professora conta sobre a carreira iniciada na educação especial

Flávia Montalvão Oliveira começou sua trajetória em sala de aula na Apae Paranaguá

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Foto: Arquivo pessoal

No último domingo, 15 de outubro, foi comemorado o Dia do Professor. A profissão tem muitos desafios atualmente, mas cada escola também tem histórias de dedicação à educação que superam as dificuldades. A motivação está no objetivo de alcançar crianças, adolescentes e adultos na aventura do aprender.

Muitos professores e professoras descobrem em sala de aula seu verdadeiro dom: o de ensinar e contribuir para a trajetória e formação de jovens. Flávia Christina Montalvão Oliveira atua com educação em Paranaguá há 26 anos. Hoje, é professora no Centro Municipal Educação Infantil (Cmei) Sathie Midorikawa, mas sua história na área começou a ser escrita na educação especial.

“A certeza que tenho é que no meu pouco nos tornamos muito na vida de alguém”, afirmou Flávia Oliveira
Foto: Arquivo pessoal

“Minha trajetória iniciou quando eu tinha 15 anos, com algumas ações solidárias que realizada com minha madrinha falecida Nelly Picanço. Ela me ensinou o verdadeiro amor ao próximo e, principalmente, a doação pelas crianças especiais. Iniciei minha carreira do Magistério em 1997 como funcionária da Apae de Paranaguá”, relembra Flávia. “Escolhi ser professora porque acredito que a educação é algo tão valioso e o conhecimento é algo que ninguém pode tirar de você”, completou.

Ela conta sobre a experiência na Apae Maria Nelly Picanço com estudantes especiais e como é sua realidade com as crianças do Cmei. “Atualmente, sou pedagoga do Cmei Sathie Midorikawa, onde dedico oito horas diárias de meu dia, com muito amor e dedicação em tudo que faço. Lá convivo com as crianças em tempo integral, aqueço e enriqueço minha mente e alma com tanto que aprendo. Já passei anteriormente pela Apae de Paranaguá onde permaneci atuando como professora estimuladora e também de Artes, lá enriqueci minha vida profissional e descobri que sem amor nada construímos”, contou Flávia.

O que mais desperta o interesse na profissão são as bagagens de vida que cada criança carrega. “O que mais gosto na minha profissão é o olhar que cada criança traz contando sua história de vida. E o abraço mais sincero do mundo. Estar em contato diário com os professores também é muito valioso, pois na medida em que trocamos e enriquecemos as vivências para avançar práticas significativas, percebo o quanto aprendo muito mais com cada uma delas”, evidenciou Flávia.

A carreira de professor é tida como uma das mais desafiantes da atualidade, mas segundo ela, não há obstáculo que não possa ser superado. “Me tornei professora porque a vida vale muito mais que meu tempo. A certeza que tenho é que no meu pouco nos tornamos muito na vida de alguém. Professores, zelem pela sua profissão, atuem com o coração!”, finalizou a professora Flávia.

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