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Editorial

Vacinas e a importância da ciência para a evolução da humanidade

Valorizar a ciência e a vacinação de doenças é respeitar o bem-estar social e ser consciente do avanço da humanidade no decorrer dos séculos

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O mundo aguarda ansiosamente a vacina contra a Covid-19, com doses sendo testadas em larga escala por cientistas de diversos países, algo que demonstra claramente a importância da ciência e da medicina para o bem-estar social. Uma força-tarefa científica global está correndo contra o tempo para definir de forma definitiva a cura para a pandemia que assustou e assusta a sociedade moderna. Mesmo com todos os avanços tecnológicos, a humanidade viu sua fragilidade sendo escancarada por um vírus.

Apesar de toda esta busca e expectativa global pela vacinação contra o Coronavírus, há vacinas já consolidadas há décadas, que erradicaram doenças em diversos países, que simplesmente estão sendo desdenhadas pela população. Uma prova disso é a vacina contra a poliomielite no Brasil, visto que em 2020, há menos de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação, cerca de 7,3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas, o que representa 65% do público-alvo, segundo o Ministério da Saúde.

A poliomielite foi erradicada no Brasil em 1994 após um esforço imenso do Poder Público, profissionais da saúde e sociedade para massificar a vacinação. Entretanto, o risco do seu retorno, com casos importados, é contínuo. Para isso é necessária a imunização constante, principalmente de crianças  a incidência da paralisia infantil.

Valorizar a ciência e a vacinação de doenças é respeitar o bem-estar social e ser consciente do avanço da humanidade no decorrer dos séculos. O movimento Movimento Vacina Brasil. É mais proteção para todos” reforça esta premissa e deve ser defendido por todos os brasileiros. 

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo (como ocorreu com a varíola), existe o risco de um país ou continente ter casos importados e o vírus voltar a circular em seu território.

A menos de uma semana do fim da Campanha Nacional de Vacinação, 7,3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas contra a poliomielite no Brasil. Até o momento, somente cerca de 4 milhões (35%) foram vacinadas contra a paralisia infantil. O público-alvo estimado é de 11,2 milhões das crianças de 1 a menores de 5 anos.

Com o conceito ‘Movimento Vacina Brasil. É mais proteção para todos, a campanha de multivacinação visa atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos. A ação teve início em 5 de outubro e se encerra no final do mês, simultaneamente a campanha contra a poliomielite. Na ocasião, são ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de vacinação.

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