O programa Família Acolhedora está crescendo em Paranaguá. Através de um trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com o Poder Judiciário e Conselho Tutelar já é possível que crianças e adolescentes em vulnerabilidade social possam fazer parte de um convívio familiar enquanto aguardam o retorno para a família de origem ou são encaminhados para a adoção.
O objetivo é oferecer acolhimento para os menores nessa situação e faz a diferença na vida deles e das famílias que se disponibilizam para participar da iniciativa. Já são 30 famílias dispostas a propor esse acolhimento. A sétima capacitação foi realizada recentemente pela Secretaria de Assistência Social com profissionais habilitados para passar todas as informações necessárias para que esse todo o processo seja realizado da melhor forma.
A iniciativa já é realizada em vários municípios do País e tem alcançado resultados positivos. Isso porque tem orientações bem definidas que podem garantir o bem-estar de crianças e adolescentes que foram afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva, proporcionando a atenção individualizada e a convivência com outras pessoas. Vale ressaltar que não se trata de adoção, o foco neste caso é outro, já que o menor pode permanecer somente por até dois anos com a família acolhedora.
A importância de se destacar esse trabalho se faz ainda mais necessária neste mês, em que se comemora 32 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, documento que colocou a criança como cidadão de direitos protegidos pela lei. Através do ECA se reafirma a proteção de pessoas que vivem em períodos de desenvolvimento psicológico, físico, moral e social. Algo que deve ser considerado por toda a sociedade e o programa Família Acolhedora reforça esse compromisso.
