Nesta semana, teve início a Campanha da Fraternidade 2019, a qual está pautada no tema Fraternidade e Políticas Públicas. A campanha marca anualmente o início da Quaresma, tempo de reflexão para os cristãos católicos e período preparatório para a festa da Ressurreição de Jesus, a Páscoa.
Ao se tratar do assunto Fraternidade e Políticas Públicas se traz à tona a discussão sobre a importância da participação popular nas decisões dos Poderes Públicos, pois ao se inteirar das ações governamentais se está realmente praticando a cidadania.
A igualdade se torna passível de ser conquistada por meio da Justiça, ou seja, pela obtenção de direitos à coletividade e o seu devido reconhecimento, ou seja, leis existem, mas, muitas vezes, não são cumpridas ou fiscalizadas, daí a importância de a população estar participativa, no que se justifica a Campanha da Fraternidade deste ano.
A Igreja Católica está imbuída no propósito de fazer com que a comunidade se envolva mais nas questões ligadas ao social, que lute verdadeiramente por mais igualdade em todas as esferas, que as pessoas sejam fontes agregadoras, possam ir atrás de conquistas pautadas nas necessidades de todos os cidadãos, pois ser participante requer envolvimento nas decisões e para isso se faz necessário estar ligado aos problemas que assolam a nação e surgem como algo prejudicial à população como um todo e, a partir dessa constatação, se revestir de criticidade, participar ativamente de movimentos sociais, conselhos e outras instituições que possam lutar por justiça e uma sociedade mais igualitária a todas as pessoas.
Assim, o que se espera verdadeiramente por meio desse período de Campanha da Fraternidade é que as pessoas realmente se dediquem à arte da empatia e possam promover ações pautadas não apenas em suas necessidades, anseios e desejos, mas em quesitos que sejam para o benefício de comunidade, que tragam em si a capacidade de implantar mudanças reais e com a força de transformação do meio em que se está inserido.
