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Editorial

Pela vida de todos: distanciamento social e prevenção contra a Covid-19

Há pessoas que queriam poder ficar em casa, mas não podem, necessitam buscar o seu sustento diário, respeitando todos os cuidados preventivos possíveis. A eles o nosso respeito. Há outros cidadãos que optaram pela irresponsabilidade, que podem ficar em suas casas, mas decidem, por conta própria, se expor ao risco, muitas vezes sem máscara, com aglomeração e egoísmo. A eles, o nosso pedido por fraternidade

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Pela vida de todos: distanciamento social e prevenção contra a Covid-19

A vacinação contra a Covid-19 acelerou em Paranaguá nos últimos dias. Na quarta-feira, 24, centenas de idosos foram imunizados em uma força-tarefa do município na Estação Ferroviária, que ampliou a idade das pessoas a serem vacinadas para 68 anos. Paralelo a isso, há um aumento de repasse de vacinas contra a doença pelo Poder Público, algo intensificado com a produção dos imunizantes que começa a criar ritmo no Instituto Butantan e Fiocruz. Ou seja, a luz no fim do túnel está cada vez mais próxima.

Entretanto, quando a esperança de superação da pandemia parece estar quase ao alcance de todos, os números de óbitos da Covid-19 no Paraná e no litoral cresceram de forma assustadora. Mais de 15 mil vidas perdidas para a pandemia no estado. 63 mortes registradas no Hospital Regional do Litoral (HRL) devido ao Coronavírus somente em março, mês que ainda não acabou. Rostos próximos, de familiares, amigos e conhecidos, circulam em nossas redes sociais com notas de pesar por falecimentos que poderiam ser evitados, caso a pandemia tivesse sido controlada, com prevenção e distanciamento.

Já é dito há vários editoriais na Folha do Litoral News que, enquanto a vacinação não atingir cerca de 80% de toda a população, não haverá uma imunização coletiva contra a Covid-19 e a pandemia seguirá levando vidas. Ou seja, as únicas “armas” que temos para enfrentar esta crise sanitária atualmente é o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização. Somado a isso, devemos respeitar os decretos vigentes do Poder Público para controle pandêmico.

Segundo o Painel de Controle da Covid-19 no Paraná da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o maior índice de isolamento social em Paranaguá em março foi de 54,8, menor que a maior média registrada em Curitiba e em todo o Paraná. Ou seja, mesmo com o toque de recolher, fechamento do comércio aos finais de semana, barreiras sanitárias e tanto esforço do Poder Público, há pessoas que podem e se negam a ficar em casa. Decidem se visitar, fazer pequenas aglomerações nas residências de familiares e amigos, gerando o risco individual e coletivo de mortes e internamentos devido à Covid-19. 

Há pessoas que queriam poder ficar em casa, mas não podem, necessitam buscar o seu sustento diário, respeitando todos os cuidados preventivos possíveis. A eles o nosso respeito. Há outros cidadãos que optaram pela irresponsabilidade, que podem ficar em suas casas, mas decidem, por conta própria, se expor ao risco, muitas vezes sem máscara, com aglomeração e egoísmo. A eles, o nosso pedido por fraternidade e de colocar a mão na consciência. A Covid-19 se prolifera com a falta de respeito e de amor ao próximo.

Leia também: Aceleração da vacinação contra a Covid-19 em Paranaguá traz esperança

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