Em um mundo cada vez mais marcado pela intolerância, pela violência e pela banalização da vida, é impossível permanecer em silêncio. A paz deixou de ser uma utopia distante para se tornar uma necessidade urgente, inadiável, vital.
Vivemos tempos em que as fronteiras do respeito estão sendo constantemente desafiadas. A guerra traz consigo os discursos de ódio, nas ruas, nos lares, nos olhares atravessados e na indiferença cruel com o sofrimento alheio.
É preciso dizer, com todas as letras e a toda voz que a paz não é passividade, não é fraqueza, não é omissão. A paz é resistência. É um ato de coragem. É a mais poderosa resposta que podemos oferecer a um mundo que insiste em se alimentar do conflito, da divisão e do medo.
Não há progresso possível sem paz. Não há futuro digno onde imperam o ódio e a intolerância. Nenhuma ideologia, nenhum projeto de poder, nenhum interesse econômico ou político pode estar acima da vida humana. A humanidade não pode mais aceitar que a violência seja tratada como solução, quando, na verdade, é ela própria o problema.
A paz começa onde termina a indiferença. Começa no respeito. Na escuta. No diálogo. Na disposição em entender que o outro, por mais diferente que seja, carrega os mesmos direitos, os mesmos sonhos e a mesma dignidade.
Este editorial não é um apelo romântico. É um grito de urgência. É um chamado à consciência. Ou escolhemos a paz, ou assistiremos como cúmplices à destruição lenta e cruel do nosso próprio futuro.
Que cada gesto, cada palavra, cada decisão seja um ato de construção. Que possamos ser pontes, e não muros. Que sejamos semeadores da paz em todos os espaços, no lar, na comunidade, na política, na economia, nas relações sociais, nas relações internacionais.
A paz não é apenas uma esperança. É a única saída possível.
Este é o compromisso da Folha do Litoral News. Levantar a voz, sempre, em defesa da vida, do respeito, do diálogo e da paz. Agora e sempre.