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Editorial

Paranaguá ganhará um alicerce na luta contra a violência de gênero: a Casa de Acolhimento à Mulher

A cada dois segundos uma mulher é vítima de violência física ou verbal no Brasil, um índice inaceitável. Além da Casa de Acolhimento e outras políticas públicas, a sociedade deve colaborar no enfrentamento à violência doméstica, isso pode ser feito por meio da denúncia pelo número 180. Sejamos a mudança que queremos para a sociedade onde vivemos

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Na edição da Folha do Litoral News desta sexta-feira, 25, trazemos uma notícia importante para a sociedade local: Paranaguá deverá inaugurar em breve a Casa de Acolhimento à Mulher. O espaço acolherá mulheres que são vítimas de violência doméstica, possibilitando um enfrentamento direto a este tipo de crime, tirando não somente elas, como também seus filhos, de lares onde os agressores cometem os seus atos violentos contra a população feminina. Junto a outras ferramentas, como medidas restritivas, conscientização e prisão dos criminosos, a Casa de Acolhimento trará avanços em prol de uma sociedade mais justa. 

Não é mais cabível qualquer tipo de aceitação à violência contra a mulher. O único passo a ser dado neste tipo de situação é a denúncia do agressor e responsabilização criminal pelos seus atos. Neste ponto, é essencial compreender que o machismo prolifera este tipo de ambiente doentio, onde a mulher é agredida fisicamente e verbalmente, e deve se silenciar diante disso, pois se coloca em um papel de inferioridade diante do homem. Em briga de marido e mulher se “mete a colher” sim. 

Segundo entrevista concedida pela vereadora Vandecy Dutra, Procuradora Especial da Mulher da Câmara Municipal, a Casa de Acolhimento será inaugurada em breve, com adequação do espaço, que já está sendo feita pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) da Prefeitura de Paranaguá. Uma soma de esforços entre Legislativo e Executivo está sendo feita no sentido de compreender que a violência contra a mulher é um problema crônico que precisa ser combatido com políticas públicas sérias, investimento e ação contínua por parte do Poder Público.

Junto às mulheres acolhidas, projetos serão realizados com foco na prevenção à violência. Os filhos das vítimas poderão ser acolhidos emergencialmente, como forma de fazer com que o vínculo sagrado entre mãe e filho não seja um motivo de dependência a um lar onde as agressões ocorrem. A cada dois segundos uma mulher é vítima de violência física ou verbal no Brasil, um índice inaceitável. Além da Casa de Acolhimento e outras políticas públicas, a sociedade deve colaborar no enfrentamento à violência doméstica, isso pode ser feito por meio da denúncia pelo número 180. Sejamos a mudança que queremos para a sociedade onde vivemos.

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