Editorial

Outubro Rosa: a importância do diagnóstico precoce

Para 2019, foram estimados 59.700 novos casos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) aponta que o câncer de mama é um dos três tipos de maior incidência, junto com o de pulmão e o colorretal, e é o que mais acomete as mulheres em 154 países dos 185 analisados. O câncer de mama afeta milhares de pessoas ao redor do mundo, uma a cada quatro que têm um caso de câncer diagnosticado têm câncer de mama, representando 24,2% do total.

Para 2019, foram estimados 59.700 novos casos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres. Porém, esses índices não podem assustar a população, pelo contrário, devem servir de motivação para que os exames sejam feitos com frequência. Uma enorme parcela de mulheres que recebem o diagnóstico de forma precoce passa pelo tratamento indicado e retorna a suas atividades diárias.

Para isso, é preciso que não só a população esteja engajada para procurar pelos exames e chamar a atenção de mães, irmãs e vizinhas; como também o Poder Público. Quanto mais as autoridades de saúde estiverem dispostas a disponibilizar atendimento, com equipamentos, médicos e orientação de qualidade para as mulheres, mais elas poderão ter acesso e incluir na sua rotina exames como a mamografia e o preventivo.

A redução do risco de morte está estritamente ligada ao diagnóstico precoce. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é possível reduzir 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama a partir da adoção de alguns hábitos. Praticar atividades físicas, manter uma alimentação saudável, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas e evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses são algumas das recomendações do INCA.

Que neste Outubro Rosa as mulheres que ainda não se conscientizaram, que não se colocaram em primeiro lugar, que ainda não deram o valor devido a sua saúde, possam finalmente quebrar essa barreira e observar que o medo de um possível diagnóstico não deve ser maior que a coragem que sempre tiveram de enfrentar as dificuldades.

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