A classe artística é formada por uma infinidade de pessoas que trabalham dia a dia para fomentar a cultura, propiciando o acesso do público aos aspectos culturais como teatro, dança, música, literatura, artes plásticas entre outras. As pessoas que compõem esse grupo são de grande importância para levar a arte a diferentes espaços, muitas vezes a lugares inusitados, tudo por amor ao trabalho que desenvolvem e com a missão de proporcionar entretenimento e conhecimento ao público.
Hoje, a sociedade vive novos e inimagináveis tempos. Isolamento social, distanciamento, cancelamentos de shows, apresentações e eventos que possam propiciar aglomerações. Medidas inesperadas, mas imprescindíveis para a saúde da população. Com isso, há, obviamente, a suspensão de tantos eventos culturais e artísticos que certamente deliciariam e encantariam as plateias. Mas e os artistas? Como estão conduzindo seu dia a dia e suas obrigações econômicas sem o retorno financeiro de sua arte?
Os profissionais da área tiveram nesta semana uma conquista neste período tão conturbado: a aprovação na Câmara Federal da lei denominada Lei Aldir Blanc, em homenagem ao artista falecido há alguns dias em decorrência de Covid-19. A lei propõe o repasse de recurso no valor de R$ 3 bilhões proveniente do orçamento federal para a Cultura e do superávit do Fundo Nacional de Cultura. Após aprovação na Câmara, o texto foi enviado para aprovação no Senado, para então ser sancionado ou vetado pela presidência.
Os artistas precisam deste apoio, pois estão de mãos atadas neste momento, sem poder brindar as pessoas com sua arte, criatividade, improviso e profissionalismo.
Que esses recursos possam chegar realmente a essas pessoas que estão precisando e, desta forma, dar um fôlego extra para que todos possam juntos vencer este difícil momento de crise sanitária e econômica pelo qual passamos.