Editorial

O interesse dos jovens pela política

Entre janeiro e abril deste ano o País ganhou 2.042.817 novos eleitores entre 16 e 18 anos, um aumento de 47,2% em relação ao mesmo período em 2018

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Com o encerramento do prazo para alistamento, revisão e transferência do título eleitoral, na quarta-feira, 4, os Fóruns Eleitorais pelo País registraram um número recorde de jovens que devem participar nas Eleições 2022. Entre janeiro e abril deste ano o País ganhou 2.042.817 novos eleitores entre 16 e 18 anos, um aumento de 47,2% em relação ao mesmo período em 2018.

O resultado alcançou o objetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem realizado campanhas para atrair os jovens para tirar o título. A Semana do Jovem Eleitor foi realizada entre os dias 14 e 18 de março e reflete diretamente nos números apresentados em todo o País. A iniciativa foi criada em 2015 para aumentar cada vez mais o número de brasileiros que contribuem para a escolha dos representantes políticos.

Por meio de ações como essas, amplamente divulgada nas redes sociais, onde este público está presente, a juventude brasileira foi convocada a participar das eleições em outubro e, pelo que os números indicaram nessa semana, entenderam o propósito de exercer esse ato de cidadania.

O TSE permite que eleitores com 15 anos tirem o título, mas só podem exercer o direito do voto aqueles que tenham completado 16 anos até o dia do primeiro turno das eleições. Com isso, se amplia ainda mais o número de cidadãos que podem escolher seus representantes, se interessar mais pela política e conhecer o papel da democracia na prática.

Agora, o que se espera é que esses debates realizados pelos jovens não fiquem limitados aos espaços virtuais. É preciso conhecer mais sobre a realidade na qual estão inseridos, as demandas da sociedade e o que de fato pode ser feito para mudar para que o voto seja consciente.

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