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Editorial

Doses de reforço salvam vidas

A campanha de imunização é a principal resposta para o controle da doença

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Números de pesquisas divulgadas recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná revelam que o risco de óbito por Covid-19 é 22 vezes menor entre os vacinados com a dose de reforço. O potencial de mortes entre as pessoas de 12 a 59 anos que não tomaram nenhuma vacina é de 6,59 por 100 mil habitantes.

A conclusão que se pode tirar desse recorte da pesquisa realizada no Paraná no mês de janeiro é a mesma que já foi destacada pelos pesquisadores anteriormente: as vacinas contra a Covid-19 estão salvando vidas. A campanha de imunização é a principal resposta para o controle da doença, a mais eficaz, além das medidas de prevenção já conhecidas como uso de máscaras e higienização das mãos. No entanto, o senso coletivo parece não estar presente na sociedade como um todo.

Isso porque o Ministério da Saúde divulgou nesta semana que 54 milhões de brasileiros ainda não tomaram a dose de reforço, mesmo com tantas notícias evidenciando a importância da terceira dose para proteção das formas mais graves da Covid-19. As vacinas estão disponíveis em todos os Estados, que adotaram estratégias diferentes para a imunização, mas que realizam esse esforço desde o início da campanha com mais profissionais para garantir o atendimento de todos que procuram pelas doses.

O cidadão só precisa se informar sobre o local de vacinação e reunir seus documentos pessoais. É um ato simples que vai diminuir os internamentos, tirar a sobrecarga dos profissionais de saúde que enfrentaram muitas dificuldades nos últimos anos e contribuir para a queda no número de casos. Mais importante do que contabilizar ou questionar quantas doses serão precisas para vencer a pandemia, é seguir as recomendações de especialistas e fazer a sua parte.

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