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Editorial

O “fim da pandemia” e a flexibilização de medidas sanitárias

Nesta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou o fim da emergência sanitária por Covid-19

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Nesta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou o fim da emergência sanitária por Covid-19. O Brasil registrou a primeira contaminação pelo novo Coronavírus em fevereiro de 2020. De lá para cá, muitos esforços foram aplicados para controlar a pandemia e poupar vidas. Agora, nesse novo momento, entende-se que a situação está controlada, as máscaras não são mais exigidas, os hospitais já conseguem atender o fluxo de pacientes diagnosticados com a doença, os trabalhos e estudos presenciais já foram retomados pela população e a vacinação segue em ritmo acelerado pelo País.

A vacinação contra a Covid-19 certamente foi o que mais pesou para que essa decisão fosse tomada pelas autoridades máximas de saúde, resultando na queda do número de casos da doença e, consequentemente, nos casos mais graves que necessitariam de internamento, assim como os óbitos.

Segundo os últimos dados divulgados, até segunda-feira, 8, mais de 73% da população brasileira já havia completado o esquema vacinal contra a Covid-19 e 71 milhões já tinham recebido a dose de reforço.

Embora a situação seja estável e a vacinação tenha atingido níveis relevantes, a flexibilização das regras sanitárias deve ser analisada com cautela e interpretada de forma consciente. Medidas como o cancelamento do Carnaval pode ter contribuído para esta estabilidade, já que após este feriado os índices de contaminados não aumentaram. 

Mesmo os números se mostrando favoráveis para o “fim da pandemia” é preciso atenção para que não haja piora nesse cenário. O risco maior está na incompreensão de que o momento ainda exige cuidados. De acordo com especialistas, ainda não se pode afirmar que a pandemia acabou e, portanto, as ações da população devem continuar sendo de prevenção.

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