Novo decreto e respeito às medidas preventivas para controle da pandemia

Na quarta-feira, 10, entraram em vigência os novos decretos do Governo do Estado e da Prefeitura de Paranaguá com relação às medidas preventivas à Covid-19 neste período crítico da pandemia. Após 10 dias de “lockdown”, as autoridades flexibilizaram parcialmente e liberaram atividades não essenciais como o comércio, restaurantes, hotéis, entre outros estabelecimentos, com o objetivo de gerar um equilíbrio entre foco na vida e na saúde com a geração de renda para a população e fortalecimento da economia. Há regras rígidas em torno da ocupação e fechamento dessas atividades em fins de semana. A normalidade ainda está longe de ser alcançada e cabe a todos somar forças para que a superação da pandemia ocorra.

Independente de questionamentos com relação à extensão ou não do “lockdown”, o que se deve deixar claro é que decretos só possuem efetividade se a população se conscientizar e respeitar as medidas preventivas. O Poder Público deixa bem claro, desde a aceleração da pandemia em 2020, e com a incidência da segunda onda em 2021, que este período de crise sanitária só será superado com uso de máscara, distanciamento social e higienização constante. Sem isso há o descontrole pandêmico que ocasiona superlotação de hospitais, mortes em crescimento e fechamentos de atividades.

O momento é crítico, vidas de moradores no litoral são ceifadas diariamente, isso é algo inegável, que inclusive está sendo noticiado constantemente pela Folha do Litoral News, comentado entre amigos e familiares, publicado em redes sociais. Fotos de pessoas próximas se acumulam como vítimas da Covid-19. O controle deste número alto de internamentos e óbitos decorrentes do Coronavírus está diretamente relacionado ao respeito dos cidadãos às medidas preventivas. Isso não é uma invenção, é algo comprovado cientificamente e uma questão de lógica. Enquanto a vacinação não atinge a maior parte da população, a realidade é essa, queira você enxergar ou não.

O que se vê a cada dia é que boa parte da população decidiu se cegar diante da situação caótica que vivemos. Não usam máscara (ou a usam de forma errada), aglomeram quando podem, relativizam a pandemia, resolvem, por conta própria, desdenhar da ciência e da razão. A imprensa é muito criticada por pessoas que querem que o jornalismo entre em um universo paralelo, fechando os olhos para as mortes e internamentos diários devido à pandemia, desinformando os leitores em um momento que é de guerra ao vírus, fraternidade e de reflexão. Não, de jeito nenhum seremos inertes. Os livros de história irão mostrar a várias gerações o caos que vivemos atualmente e não devemos estar do lado de quem perpetuou a morte e a desinformação.

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