Paranaguá confirmou seu primeiro caso de Monkeypox na quarta-feira, 17, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). No mesmo dia, a Prefeitura de Paranaguá, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), divulgou o Alerta n.º 1 sobre o primeiro paciente infectado, destacando que ele estava viajando quando contraiu a doença, bem como trazendo informações importantes para esclarecer à população quanto aos sintomas da enfermidade.
Apesar do único caso e da situação controlada da doença, com poucos registros no litoral, no Paraná e no Brasil em comparação, por exemplo, à Covid-19, o momento é de cuidado de todos os cidadãos. A doença possui sintomas bem visíveis, como febre súbita, dor de cabeça, náusea, exaustão, aparecimento de gânglios, assim como erupções cutâneas, entre outros. Em qualquer caso de suspeita, o cidadão deve procurar a rede municipal de saúde informando a possibilidade de estar com a Monkeypox.
O Ministério da Saúde (MS) emitiu diversas orientações para prevenção contra a Monkeypox, algo que abrange principalmente evitar contato direto com pessoas contaminadas. A principal forma de transmissão se dá pelo contato pele com pele, portanto, essencial é evitar o contato íntimo com cidadãos contaminados ou com suspeita da doença, bem como com objetos pessoais. Há a possibilidade de contaminação com secreções respiratórias em caso de convivência por longo tempo com indivíduo infectado, sendo também aconselhável o uso de máscara neste caso.
Outro ponto essencial é compreender: a transmissão da Monkeypox ocorre entre humanos, principalmente em contato pesosoal com lesões de pele, secreções respiratórias e objetos contaminados. Ou seja, a transmissibilidade não ocorre em contato com macacos, que são animais que devem ser preservados no meio ambiente, inclusive algo garantido por Lei. A higiene pessoal e a prevenção ao contato com pessoas com quadro confirmado da Monkeypox são itens essenciais na prevenção à enfermidade.